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“O Produtor da Tropicália” joga luz sobre o legado tropicalista de Manoel Barenbein.

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"O Produtor da Tropicália" Com prefácio de Gilberto Gil, “O Produtor da Tropicália” joga luz sobre o legado tropicalista de Manoel Barenbein. O livro com entrevistas do produtor que dirigiu todos os discos da Tropicália traz histórias inéditas e curiosas.

Em seu prefácio, Gilberto Gil define Manoel Barenbein catapultando a sua importância para a história da música brasileira: “Ele não era nada circunspecto, nada formal. Naquele momento da Tropicália, Manoel era um de nós, colocava a colher na massa do bolo da mesma maneira”.

Manoel Barenbein e os álbuns de um movimento revolucionário são o personagens principais do livro “O Produtor da Tropicália” , do jornalista e pesquisador musical Renato Vieira. Baseado no podcast de mesmo nome que foi ao ar pela série Discoteca Básica Apresenta (do podcast Discoteca Básica), o livro é composto por entrevistas de Barenbein em que ele conta a Vieira como foi a concepção desses trabalhos históricos e a convivência com Caetano Veloso, Chico Buarque, Gilberto Gil, Gal Costa, João Gilberto, Jorge Ben, Mutantes e Maria Bethânia.

Além disso, “O Produtor da Tropicália” traz entrevistas inéditas sobre os trabalhos que Barenbein fez com Erasmo Carlos, Nara Leão, Rogério Duprat, Ronnie Von, Claudette Soares e Jair Rodrigues.

Para Vieira, “O Produtor da Tropicália”  é, certamente, uma homenagem ao legado de Barenbein na música brasileira “Ele sempre gostou de estar nos bastidores. Ele acredita que o holofote tem que ser do artista. Graças à compreensão de Barenbein, esses artistas se sentiram livres para criar. Ele estimulava isso. No livro ‘Verdade Tropical’, por exemplo, Caetano Veloso disse que Barenbein comprou a briga dos tropicalistas com carinho e determinação”.

Manoel Barenbein dirigiu praticamente todos os discos da Tropicália, lançados pela Companhia Brasileira de Discos no fim dos anos 60. No livro, ele lembra como surgiu a concepção do álbum “Tropicália Ou Panis Et Circencis”, marco histórico do movimento tropicalista, produzido por ele. Outro detalhe saboroso é a convivência de Barenbein com Chico Buarque, foi ele quem convenceu o jovem estudante de Arquitetura e compositor a gravar suas próprias músicas. Os dois trabalharam juntos de 1965 a 1971 em estúdios do Rio, São Paulo e Roma.

Editado pela Garota FM Books, o livro já tem sessão de autógrafos marcada em São Paulo, onde está radicado o autor, que é mineiro, e no Rio. Dia 1º de dezembro (quinta-feira), Renato Vieira estará na Travessa de Pinheiros a partir das 19h. No dia 06 de dezembro (terça-feira), ele desembarca no Rio para autografar os exemplares na Travessa do Leblon a partir das 19h.

Uma prova do quanto é querido e respeitado no meio musical, Barenbein foi citado em várias faixas dos álbuns que produziu: Em “De Noite Na Cama”, por exemplo, Erasmo Carlos solta um “Viva o Mané!”. Em “Oba, Lá Vem Ela”, Jorge Ben fala ao final “Está acabando, Manoel, e eu estou de olho nela!”. Diz ele: “Fico muito feliz de poder falar desses discos que produzi. Muito humildemente, eles são históricos. Devo muito aos artistas com quem trabalhei e este livro também é uma forma de agradecer a todos eles”.

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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