O Amor da Voltas: Cleo, Igor Angelkorte e Juliana Didone vivem triangulo amoroso

Tem comédia romântica chegando no circuito! Aliás, O Amor da Voltas é aquele tipo de filme que, certamente, te fará pensar e refletir sobre as escolhas da vida. Dirigido e coescrito por Marcos Bernstein (Faroeste Caboclo, Somos tão jovens, Meu pé de laranja lima), o longa vai além do amor. A leveza do filme é, surpreendentemente, levar o publico a reflexão sobre as conquistas pessoais em uma geração focada na conciliação entre carreira e vida amorosa.

O longa conta a história de André (Igor Angelkorte), um jovem médico que volta ao Brasil após dois anos na África, num acampamento da Médicos Sem Fronteiras. Ao voltar, ele se depara com uma realidade completamente diferente do que esperava, sua ex-namorada Beta (Juliana Didone) está casada e com uma filha. No meio disso, a irmã dela, Dani (Cleo) havia trocado cartas de amor com ele, porém se passando por ela. Parece clichê, mas nem tanto! O Amor da Voltas se transforma em um longa muito além da confusão amorosa.

Cheio de confissões pessoais que permeiam a trama de O Amor da Voltas. Encontros e desencontros amorosos farão desse enredo uma história e tanto sobre as escolhas da vida. O melhor, é que o filme te pega de jeito pela maneira como as personagens esclarecem o mal-entendido.

Cheio de closes, O Amor da Voltas utiliza do mecanismo cinematográfico como recurso estético tanto fotográfico como na beleza das atrizes. Cleo e Juliana são super talentosas, não há dúvida disso, mas em O Amor da Voltas seus corpos são sabiamente utilizados, trazendo um ar de sensualidade ao filme.

O filme busca conciliar compromissos sentimentais com buscas pessoais, que mesmo quando dá valor a relações amorosas, não abre mão de achar seu lugar no mundo. Além disso, a busca por novos caminhos em suas jornadas é questionada. Vale a pena conferir!