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Paulo Lins volta a temática social em novo livro

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Paulo LinsO escritor e roteirista Paulo Lins está de volta à temática social após 25 anos do lançamento de seu romance “Cidade de Deus” (1997), que deu origem ao filme homônimo de Fernando Meirelles e Katia Lund (2002). Desta vez, Paulo, que atualmente mora em Itatibaia, no interior de São Paulo, mas viveu na CDD por 30 anos, escreve sobre a comunidade de Mãe Luiza, localizada na região oceânica da cidade de Natal, no Rio Grande do Norte, onde esteve algumas vezes para escrever sua história ficcional.

Em sua primeira parte Paulo Lins conta a emocionante história da criação da favela Mãe Luiza. A família do sr. José e dona Lucia com os filhos Regina, Neuza, Chico e Fefedo, este muito a contragosto, é obrigada a fugir da seca do sertão e a imigrar para a cidade grande, onde lutam por um pedaço de terra para chamar de seu, na esperança de uma vida melhor. A vida nas cidades também não é nada fácil, mas graças ao otimismo e à solidariedade, os objetivos desta família e de outras na mesma situação foram gradualmente se materializando.

A segunda parte do livro descreve como nos últimos 30 anos, o distrito de Mãe Luiza, na cidade de Natal, passou de uma favela miserável para uma comunidade ativa. Desde a primeira ajuda humanitária para a construção de um ginásio, esse processo pertinaz é descrito em pequenos artigos e ensaios ricamente ilustrados. A documentação demonstra de forma impressionante como a transformação foi alcançada passo a passo, com a ajuda de muitos, estabelecendo as bases para o progresso contínuo. Menos crime, melhor educação e uma sociedade mais justa – muito já foi feito e ainda mais é possível, no futuro. É um exemplo de um Brasil melhor e mais justo.

Para Paulo Lins, “a melhor posição em que uma pessoa pode se encontrar é ajudando alguém sem querer nada em troca. Há várias maneiras de ajudar: a si mesmo para se tornar uma pessoa mais solidária; ao próximo, seja de modo pessoal, ou para que seja incluído socialmente; ao planeta para que possamos ter uma boa qualidade de vida, usufruindo dos benefícios da natureza”, observa.

É claro que a equidade social não deveria precisar ser conquistada. Qualquer indivíduo deveria estar incluído socialmente de forma natural, só pelo fato de ter nascido. A questão é que a distribuição de riquezas é desigual entre nações, estados, cidades e sociedades. Por isso, a luta para termos um mundo mais justo deve partir de toda pessoa de boa vontade.

O lançamento acontece no dia 7 de dezembro de 2022, a partir das 19h, na Livraria Argumento  (Rua Dias Ferreira, 417, Leblon).

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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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