A Última Festa reúne dilemas adolescentes na festa de formatura

A Última Festa, longa escrito e dirigido por Matheus Souza (Ana e Vitória, Apenas o Fim), aborda os dilemas adolescentes de um grupo de jovens que se prepara para entrar na faculdade.

 Rodado em Portugal, o longa se passa durante a festa de formatura. O enredo conta a história de seus personagens por histórias paralelas que se entrelaçam. Drama, romance e comédia, A Última Festa é literalmente a última festa, desses adolescentes que não estão prontos para o começo de suas vidas.

Protagonizado por Marina Moschen, Christian Malheiros, Giulia Gayoso, Victor Lamoglia e pela atriz criadora do canal “Depois das  Onze”, Thalita Meneghim, o longa traz temáticas relevantes. Cada protagonista possui seus problemas amorosos e pretendem resolvê-los durante a festa. Coisas de adolescente mesmo né, a necessidade do imediatismo. Aliás, essa pode ser considerada também uma dos protagonistas do filme. Além disso, a produção acerta ao abordar com leveza temas como a primeira relação sexual e relacionamento LGBT, sem diminuir a importância das temáticas abordadas.

Nina (Marina Moschen) namorou o Ensino Médio inteiro e, embora ainda ame o namorado, quer viver novas experiências. Nathan (Christian Malheiros) é o menino negro e gay que sente que não pertence a grupo nenhum. Bianca (Thalita Meneghim) é super estudiosa, se dedicou ao vestibular o ano inteiro e estava ansiosa pela festa de formatura. E Marina (Giulia Gayoso). é exageradamente sincera e namora um cara exageradamente fofo que a ensinou a ser mais leve.

Enquanto Nina decide terminar o relacionamento de anos para curtir a vida, Marina tenta perder a virgindade com o namorado. Na ambulância da festa, enquanto faz companhia para o namorado que bebeu demais, Bianca conhece um novo crush. E Nathan, ao participar de um desafio lançado pelo menino mais bonito da escola, acaba vivendo uma paixão improvável.

Com estreia nos cinemas prevista para 26 de janeiro, A Última Festa pode ser considerado uma comédia romântica cheio de personagens estereotipados. Aliás, a direção de Matheus Souza  é cheia de clichês do gênero ambientado para o contexto brasileiro e constrói os seus personagens com personagens de fácil identificação. O espectador irá se divertir ao mesmo que refletir.