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CAIXA Cultural comemora 162 anos com exposição sobre mulheres

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A CAIXA comemora 162 anos nesta quinta-feira (12) e, para celebrar a data, todas unidades da CAIXA Cultural – Brasília, Curitiba, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo – recebem a exposição “Mulheres que Mudaram 200 anos”.

“Mulheres que Mudaram 200 anos” é uma exposição histórico-biográfica sobre mulheres que tiveram participação relevante durante o processo de independência do Brasil e nos anos de sustentação do movimento.

Com pesquisa historiográfica de Mary del Priore e direção curatorial de Marina Bortoluzzi, a exposição apresenta obras de arte de artistas visuais mulheres. Toda a equipe de produção da exposição é integralmente formada por mulheres.

As experiências vividas por Maria Leopoldina, Maria Felipa, Maria Quitéria e Nísia Floresta demonstram a importância das mulheres para o desenvolvimento do Brasil como nação. Destacando o legado delas, a CAIXA Cultural propõe, por meio da exposição, a valorização e a divulgação da arte e da cultura brasileira, além de trazer diferentes olhares sobre ser mulher.

Em cada unidade da CAIXA Cultural serão apresentadas visões diferentes das personagens, ilustradas em pinturas, desenhos, esculturas, fotografias, vídeos, instalações e bandeiras, através do olhar de artistas como Janaína Vieira, Dani Rampe, Aline Motta, Moara Tupinambá, Keila Sankofa, Salissa Rosa, Maré de Matos, Mônica Ventura, dentre outras.

Mulheres homenageadas:

Maria Felipa fez história por sua grande coragem. Mulher negra, pescadora, capoeirista, marisqueira, ficou conhecida pelo episódio em que liderou um grupo de 40 pessoas que incendiou navios portugueses na luta pela independência do Brasil e da Bahia.

Maria Leopoldina, arquiduquesa da Áustria, imperatriz consorte do Brasil e rainha consorte de Portugal e Algarves, foi a primeira mulher a estar no poder do Brasil e quem assinou o decreto de separação entre Brasil e Portugal.

Maria Quitéria foi uma heroína de guerra brasileira na luta contra as tropas portuguesas na Independência. Em 1822, Quitéria fugiu da casa de seu pai, escondeu sua identidade, travestiu-se de homem e se tornou Soldado Medeiros, sobrenome de seu cunhado, de quem também levou o uniforme ao se alistar. No exército, ascendeu em muitos cargos, foi homenageada, condecorada e abriu precedentes para a presença feminina nas forças armadas. Com a derrota das tropas portuguesas, foi promovida a Cadete do Exército Pacificador, e recebeu o título de “Cavalheiro da Ordem Imperial do Cruzeiro” do imperador D. Pedro I.

Nísia Floresta, considerada a precursora do feminismo no Brasil, foi uma escritora, intelectual e revolucionária que transcendeu os limites impostos da sua época e lutou, através da literatura e da educação, pela emancipação da independência das mulheres. Publicou o primeiro livro feminista do país, em 1832, aos 22 anos de idade, “Direitos das mulheres e injustiça dos homens”, que reivindicava igualdade de direitos e de educação para suas contemporâneas.

Além dessas mulheres, a exposição resgata a memória de Hipólita Jacinta de Teixeira de Melo, Bárbara Alencar, Urânia Vanério, Joana Angélica, Caretas do Mingau, Ana Lins, Mariana Crioula, Maria Joaquina de Almeida e Maria Josephine Matilde Duroche.

Com visitação gratuita, a exposição estará aberta ao público a partir de 12 de janeiro até 30 de abril.

Mais informações podem ser consultadas no site da CAIXA Cultural.

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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