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TÁR: Cate Blanchett eleva a potencia da atuação em filme irregular

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TÁRDirigido, produzido e escrito por Todd Field, TÁR chega aos cinemas, estrelado por Cate Blanchett como a icônica musicista Lydia Tá, uma mulher que examina a natureza mutável do poder, seu impacto e sua durabilidade em nosso mundo moderno, além de se preparar para o lançamento de um livro e para uma tão esperada apresentação ao vivo da Quinta Sinfonia de Mahler.

Lydia Tár ascendeu na hierarquia da regência. Ela trabalhou em todas as orquestras americanas ‘Big Five’ enquanto desenvolvia suas próprias composições e conquistou seu lugar na cobiçada e curta lista dos chamados EGOT’s – aqueles que ganharam os quatro principais prêmios Emmy, Grammy, Oscar e Tony.

Agora, no auge de sua carreira, ela ocupa o prestigiado cargo de maestrina titular da Orquestra Filarmônica de Berlim, mas muitos a chamam de maestro. Aliás, ela não se preocupa por isso, muito pelo contrário, ela gosta. O titulo à coloca na mesma posição como o homem é visto há anos dentro de uma orquestra. A relação com o poder e, principalmente, o ego, dificultou (e ainda dificulta até hoje a ascensão da mulher dentro da indústria). Lydia Tár é a personificação do poder e do ego masculino no corpo de uma mulher, e que mulher, hein!

Tár poderia ser uma história verdadeira, mas não é. Seu roteiro tem verossimilhança com a realidade, além da menção à pandemia na cena de abertura do filme, o terceiro ato do filme, assim como dá partitura, conta com pontos de virada fortes e intensos, trazendo o espectador neste momento para dentro do longa. A temática do abuso e do assédio está cada vez mais nos holofotes, ao abordar o assunto, o longa tem o papel de discutir o que é real e o que não é. E como os fatos podem destruir uma vida (ou muitas), vale a reflexão.

Porém o filme não se sustenta com seu roteiro, muitas vezes cansativo. Fato é, Cate Blanchett está excepcional em cena!

   TÁR traz locações em instituições reais que serão conhecidas mesmo por aqueles com pouco conhecimento prévio de música clássica a Filarmônica de Berlim, por exemplo.

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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