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“A Lenda de Vox Machina”, sucesso da Prime Video, é baseada em jogo de RPG

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Vox MachinaDepois do sucesso de “Invencível”,  a Amazon Prime Video decidiu abrir espaço para um novo projeto que já tinha uma considerável legião de fãs. Originalmente, “Vox Machina” nasceu em 2015 na websérie “Critical Role”, onde atores jogavam o RPG “Dungeons & Dragons” dublando seus personagens. A série animada tornou-se realidade após o Critical Role levantar em 2019 mais de US$ 11 milhões, mais que o suficiente para produzir a animação, coube a Amazon Prime Video exibir na plataforma.

 Logo na primeira temporada, a “Lenda Vox Machina” tornou-se um grande sucesso, sendo até comparada a animações como “Avatar: A Lenda de Aang”, uma das animais mais famosas dos anos 2000. Agora com a segunda temporada a animação atinge o terceiro lugar de audiência na Amazon Prime Video Brasil.

A trama se passa em um continente de fantasia medieval chamado Tal’Dorei, onde o grupo de mercenários, Vox Machina, é a última esperança do reino de Emon contra ameaças sem precedentes. O grupo é formado pelos gêmeos Vex e Vax (Laura Bailey e Liam O’Brien) uma ranger e um ladino, o pistoleiro Percy (Taliesin Jaffe), a druida Keyleth (Marisha Rey), o bárbaro Grog (Travis Willingham), a clériga Pike (Ashley Johnson) e o bardo Scalan (Sam Riegel).

Em um primeiro momento uma confusão é natural, pois são sete personagens principais, o que dificulta qualquer roteiro, contudo não é o caso aqui. O maior trunfo de “A Lenda de Vox Machina” é a química que o elenco já tem, criada desde 2015, aliás, o que seria uma imensa dificuldade tornou-se força. Além disso, todas as aventuras de Vox Machina já foram desbravadas na Critical Role, de modo que grande parte do roteiro já estava pronto antes mesmo da série animada começar a ser produzida.

A primeira temporada se divide em dois arcos. O primeiro serve para a apresentação dos personagens, do universo da série, além de dar o tom do roteiro que apresenta aventura simples onde os heróis devem derrotar um dragão, um clássico da fantasia medieval. O segundo arco começa a desenvolver o passado dos personagens, começando com Percy que tem que enfrentar o casal de necromantes Lorde e Lady Briarwood.

A primeira temporada  deixou muito claro que a série teria mais de uma temporada, não apenas pelo gancho do episódio final, como também por vários outros elementos que ficaram em aberto na temporada. Além de uma animação de qualidade e dinamismo, o roteiro traz uma boa comédia adulta com violência na medida certa.

Porém, a segunda temporada trouxe um desafio ainda maior com a chegada do Conclave Cromático, uma aliança de dragões sob o comando de Thordak (Lance Reddick), o Rei das Cinzas. A escala do desafio ganha uma nova proporção à medida que vários personagens poderosos da primeira temporada são quase que dizimados pelo ataque dos dragões.

Nos aspectos técnicos, “A Lenda de Vox Machina”  faz uso de 3D misturado com animação 2D, o que, certamente, traz mais personalidade para a série. A trama continua baseada em clássicos de aventura, onde o grupo caça objetos mágicos para ganhar poder o suficiente para derrotar os vilões. Cada objeto traz mais desenvolvimento aos personagens, criando camadas de profundidade ao que parecia apenas ser um desenho de aventura.

“A Lenda de Vox Machina”  pode até parecer um desenho bobinho de inicio, mas é longe disso, a série se mostra um épico que, surpreendentemente, marcará uma nova geração de espectadores.

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