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Jonathan Ferr volta ao palco do Manouche

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Jonathan Ferr está de volta ao Manouche, após o pré lançamento de “Liberdade”, em janeiro, com casa abarrotada e público em êxtase. Misturando música, moda e cinema, a cada nova empreitada artística, ele nos prova porque é um dos artistas mais inovadores da nova cena do jazz brasileiro.

Em “Liberdade”, Ferr emancipa sua música para criar novas camadas em sua sonoridade urbana. Muito mais do que isso, ele desafia as fronteiras do jazz, hip hop, neo soul, a música eletrônica e outras sonoridades urbanas.

Com seu inovador urban jazz ele vem quebrando as percepções de público e trazendo um jazz acessível. Suas produções são baseadas na filosofia do afro-futurismo, inspirado no americano Sun Ra, compositor de jazz e filósofo pioneiro dessas ideias, em que o movimento usa elementos da ficção científica para se expressar em percepções e projeções dos negros no mundo futurista, colocando-se sempre em protagonismo.

“Liberdade” é uma performance elétrica de Jonathan ao lado de seu quinteto formado por: bateria (Maikon Pereira), baixo (Rerisson Luz), teclado (Jonatas Oliveira) e sax (Alex Sá), enquanto Ferr segue no vocoder, piano, synth e outras surpresas. O pianista convida o público a uma viagem cósmica para dentro de si, mantendo o mesmo tônus afro-futurista que marca sua assinatura.

Nesse show vai mesclar músicas dos álbuns “Cura”, “Trilogia do Amor” e do novo “Liberdade”, em que, além de tocar, ele tb canta em algumas canções, além de assinar a autoria das letras, hora sozinho e outras em parceria, uma das novidades neste trabalho, que traz 10 faixas, das quais nove são inéditas e 90% cantado por mulheres: a baiana Luedji Luna, Tássia Reis, Kaê Guajajara e a jovem rapper paulista Stefanie, entre outras. Estarão lá canções desse novo trabalho como “Correnteza”, uma produção puramente instrumental, e “Meu Sol”, parceria com rimas do rapper Rashid – que ganhou videoclipe com roteiro de Ferr, que também assina a co-direção ao lado de Leo Ferraz. O ator Aílton Graça é o protagonista, que aposta em uma narrativa sobre a posse do primeiro presidente negro do Brasil.

Com esse jeitão profético e uma excelência no piano, que levanta toda a plateia, Jonathan é um sopro de renovação no jazz no Brasil, país onde o gênero sempre foi visto como elitista — ao contrário dos Estados Unidos, em que suas raízes remontam à música negra de Nova Orleans no início do século XX.

  Jonathan nasceu no bairro de Madureira há 34 quatro anos e começou a se interessar pelo piano ainda criança, assistindo ao programa “Pianíssi mo”, de Pedrinho Mattar, na Rede Vida, com seus pais. Aos oito anos, ganhou um tecladinho e começou a dedilhar as primeiras notas, inspirado em Tom Jobim. Na adolescência, se apaixonou pelo álbum “A Love Supreme”, de John Coltrane, e decidiu que seria músico de jazz. A profissionalização viria alguns anos depois, ao ganhar uma bolsa e se formar na Escola de Música Villa-Lobos, no Rio. Daí seu desejo de popularizar o jazz na periferia e ampliar o alcance do gênero.

SERVIÇO
Show: Jonathan Ferr no show “Liberdade”
Local: Manouche: Rua Jardim Botânico, 983 (subsolo da Casa Camolese)
Datas: 25 de março, sábado, às 21h
Ingressos: https://linktr.ee/clubemanouche

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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