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“Nefelibato” está de volta à cena carioca no CCJF

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"Nefelibato"
Foto: Lenise Pinheiro

Aclamado pelo público em suas temporadas no Rio de Janeiro e em São Paulo, “Nefelibato” está de volta à cena carioca no Centro Cultural da Justiça Federal (CCJF). . “A história de Anderson me fascinou completamente, pois é um personagem que vive no limite da vida e do sonho, entre a lucidez e a loucura”, conta o ator Luiz Machado.

Era o ano de 1990, e o país voltava a ter um governo eleito democraticamente. Inflação nas alturas. A nova equipe econômica resolve confiscar parte da poupança da população. A medida levou milhares de brasileiros ao desespero e à bancarrota. Muitos enlouqueceram, como Anderson, que perdeu o negócio, um ente querido, um grande amor, e foi parar nas ruas, perambulando. Esse andarilho é a figura central de “Nefelibato”, monólogo de Regiana Antonini que o ator Luiz Machado leva à cena para celebrar seus 25 anos de carreira.

“O projeto “Nefelibato” é um espetáculo teatral da dimensão humana que se refaz no humor, na poesia, na força, na busca por um lugar no mundo, seja o mundo real ou mundo imaginário. Este personagem que carrega seu próprio mundo em um carrinho, que tem seu próprio mundo dentro de si, vai como Dom Quixote, como Hamlet, como o capitão Ahab de “Moby Dick” à procura de sua baleia branca, em busca de enfrentar seus moinhos e demônios para ser feliz. Sim, ser feliz é o que todos queremos, este singelo momento que justifica a vida, sorrir ao acordar”, assim o diretor Fernando Philbert discorre sobre o tema da peça.

O quanto de loucura é necessário para o ser humano não perder a própria vida? Como se processa o instinto de sobrevivência que o ser humano tem, mas que esquece que tem? Como chamar a atenção para um certo grau de consciência que o personagem tem em sua condição? Para não se matar ou matar alguém, Anderson vai para a rua. Viver na rua foi o caminho que ele encontrou para continuar vivo. Embora ambientada na década de 1990, a trama dialoga muito com o Brasil de hoje.

O espetáculo reflete uma realidade que tentamos fazer invisível, mas que está sempre à disposição de nossos olhos.

Serviço
Temporada: de 7 a 30 de abril
Sessões: De sexta a domingo, às 19h
Local: Centro Cultural da Justiça Federal (Endereço: Av. Rio Branco, 241 – Centro )
Sessão extra para os moradores de rua: 6 de abril às 16h, com debate após o espetáculo
Ingressos pela Sympla

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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