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“Sentença de Vida” estreia temporada itinerante

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"Sentença de Vida"
Foto: Charles Pereira

Quatro décadas depois dos primeiros casos de Aids registrados no mundo, o seu diagnóstico ainda é recebido com estigmas. Entender as bases desse preconceito estrutural que, mesmo com tantos avanços, inviabiliza vidas para ressignificar, por meio do humor, a forma como se lida com a doença são os pontos de partida da comédia “Sentença de Vida”.

“Sentença de Vida” estreia temporada itinerante e gratuita na lendária Turma OK, primeira casa noturna LGBTQIAP+ de que se tem registro na história do país, no Centro, e segue por mais quatro bairros ao longo do mês.

Gilberto Gawronski divide o palco com as premiadas Clarisse Derzié Luz e a Drag Queen Suzy Brasil na montagem que acompanha a jornada da médica infectologista Marcia Rachid, símbolo no tratamento da Aids/HIV no Brasil, tendo como base o seu livro homônimo, que descreve como foi viver, ao longo de mais de trinta anos, o impacto e os desdobramentos causados pela epidemia. A doutora é uma das fundadoras do Grupo Pela Vidda, um dos mais atuantes no país dedicado à valorização, integração e dignidade das pessoas que vivem com a doença.

– A ideia é explorar o poder de ressignificação que o teatro tem. Queremos quebrar esse paradigma incapacitante com arte a partir da capacidade da Marcia de comover com suas histórias, mas também mostrar que o momento hoje é outro. A peça contamina o espectador de esperanças e de forças para transpor seus obstáculos. Os episódios narrados são histórias carregadas de sonhos, muito além de um olhar sobre uma epidemia e uma época marcada por medo e preconceito. E todas têm em comum o olhar sensível e humano de uma mulher que nos faz, sobretudo, acreditar na vida – explica o diretor e ator.

Na elaboração desenvolvida por Gawronski, a encenação, mergulhada na estética de cultura Queer, se entrelaça a um roteiro dividido em quadros, que remete ao do teatro de revista. E os contos selecionados da obra de Marcia servem como fio condutor e ligação para a apresentação de textos curtos de dramaturgia de prevenção criados por Aderbal Freire-Filho (“Aquela Mina”), Emmanuel Nogueira (“O Diário de Nabucodonosor”), Flávio Marinho (“O Nosso Amor a Gente Inventa”) e Tim Rescala (“Os Acrobatas do Sexo”). Eles integram a publicação “AIDS E TEATRO”, organizado por Daniel Sousa e Marta Porto com prefácio de Dráuzio Varela.

Serviço:
Temporada: De 7 a 28 de abril às 20h
Local: Turma OK (Rua dos Inválidos, 39, Centro)
Entrada: gratuita
Duração: 60 minutos
Classificação etária: 14 anos

Programação:
Dia 12, quarta-feira, às 20h: Arena Carioca Chacrinha – R. Sd. Elizeu Hipólito, s/n – Pedra de Guaratiba
Dia 14, sexta-feira, às 19h: Arena Carioca Fernando Torres – R. Bernardino de Andrade, 200 – Madureira
Dia 19, quarta, às 19h: Arena Carioca Jovelina Pérola Negra – Praça Ênio, s/n – Pavuna
Dia 28, sexta, às 19h – Arena Carioca Dicró – Av. Brás de Pina, s.n, Parque Ary Barroso. Penha. Entrada pela Rua Flora Lobo

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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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