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10 livros biográficos no Dia Mundial do Rock

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Neste 13 de julho, Dia Mundial do Rock, o Rota Cult e Bienal do Rio, em parceria, indicam algumas biografias embaladas pelo gênero musical que se tornou essencial na construção desse gênero revolucionário e de seus personagens e suas musicas. Confira abaixo livros que rebobinam a trajetória de ídolos do mundo todo que jamais serão esquecidos:

Dia Mundial do RockNada mais justo que começar indicando a biografia de Ozzy Osbourne, é um dos nomes mais importantes no Rock. Ao formar a banda Black Sabbath, ele ajudou a moldar um estilo que, anos mais tarde, se tornaria conhecido no mundo todo e adorado por milhares de fãs. Além do impacto musical, sua personalidade carismática e desvairada foi responsável por sua popularidade.

Nos anos loucos em que esteve à frente do Sabbath, Ozzy protagonizou episódios de exageros com drogas, os quais resultaram em sua saída do grupo. Iniciou uma carreira solo bem-sucedida, também permeada pelos excessos. Após a morte trágica do guitarrista de sua banda e grande amigo Randy Rhoads em um acidente de avião, Ozzy diminuiu o ritmo e a intensidade de seu comportamento, mas nunca o talento.

Lançou discos excelentes que se tornaram clássicos e voltou a se reunir em algumas turnês com a antiga formação do Black Sabbath. Formou uma família tão feliz quanto insólita, o que lhes rendeu o convite para protagonizarem um reality show na MTV, “The Osbournes”.

Nesta autobiografia, Ozzy conta em detalhes e com muito humor sua trajetória de sucesso, escândalos, amor e muito Rock ‘n’ Roll. Com uma narrativa crua e nem sempre agradável sobre a história dessa uma grande lenda do Rock, o livro não romantiza as besteiras que ele fez.

Dia Mundial do RockJoan Jett mudou a história do Rock e das mulheres para sempre com sua arte. Nos anos 70, ao lado de suas colegas do Runaways, alcançou o auge e desde então nunca mais parou. Considerada uma das melhores guitarristas de todos os tempos pela revista Rolling Stone teve a canção “I Love Rock ‘n Roll” no 1º lugar da Billboard, além de ser considerada uma das 30 melhores músicas de todos os tempos, tanto que é trilha sonora de gerações.

 Grandes roteiristas e ilustradores de graphic novels se uniram para dar vida às músicas em 17 histórias de ficção neste HQ para adultos em uma edição fora das edições padrão, a começar pelo próprio formato do livro. O livro ainda tem um formato alternativo, uma edição vira-vira onde você lê até a metade, vira o livro “de cabeça para baixo” e começa novamente pelo “fim” para ler até a outra metade.  “Joan Jett and The Blackhearts” foi lançado pela editora Belas Letras.

Dia Mundial do Rock“O tempo não para: Viva Cazuza” (Globo Livros, 2011), escrito por Lucinha Araújo, reúne histórias das crianças atendidas pela Sociedade Viva Cazuza (1990-2020), criada por ela e João Araújo – pais de Cazuza (1958-1990) – logo após a morte do cantor, uma das primeiras vítimas famosas da AIDS. Cazuza foi vocalista do Barão Vermelho antes de se lançar em carreira solo e obter o reconhecimento pela qualidade de suas letras. Há depoimentos de Ney Matogrosso, Sandra Sá, Frejat, Ezequiel Neves e outros amigos e ex-amores do poeta.

Dia Mundial do Rock “Heavier than heaven – Mais pesado que o céu: uma biografia de Kurt Cobain” (Globo Livros, 2015), escrito por Charles R. Cross e traduzido por Cid Knipel, rebobina a curta vida de Kurt Cobain (1967-1994), mítico líder do Nirvana que tirou a própria vida no auge da banda, famosa por revolucionar a música pop no início dos anos 90 com o álbum “Nevermind”.

Rita Lee Dia Mundial do Rock“Rita Lee: Uma autobiografia” e “Rita Lee: Outra autobiografia” (Globo Livros, 2016 e 2023) foram escritas pela artista, com aquele humor ácido e brilhante que conhecemos bem nas letras de seus sucessos e na sua postura diante da vida. Nos dois livros, Rita Lee (1947-2023) escolheu tudo: as fotos, a ordem das imagens, criou a legenda, fez a capa, pensou na contracapa, nas orelhas… O primeiro marca uma despedida dos palcos e, no segundo livro, Rita revela detalhes da sua luta contra o câncer de pulmão, que a levou poucos dias antes da obra chegar nas livrarias.

“David Bowie: uma vida em canções” (Globo Livros, 2017), escrito por Rob Sheffield, é uma carta de amor ao “camaleão do rock”, assim chamado pela sua capacidade de sempre renovar a sua imagem. David Bowie (1947-2016) continua a ser considerado um dos músicos mais inovadores e influentes de todos os tempos. O jornalista e fã revisita todos os momentos marcantes da vida de Bowie através de suas canções, álbuns e turnês.

 “A vida até parece uma festa: A história completa dos Titãs” (Globo Livros, 2022), escrito por Hérica Marmo e Luiz André Alzer, foi originalmente lançado em 2002, quando a banda completou duas décadas. Mais 20 anos se passaram e os autores atualizaram a obra, trazendo um punhado de histórias inéditas. O livro é fruto de uma minuciosa pesquisa da dupla, que entrevistou todos os titãs e ex-titãs, além de mais de 50 personagens fundamentais na história da banda brasileira que segue pelos palcos.

 “Surrender: 40 músicas, uma história” (Intrínseca, 2022) é o livro de memórias de Bono Vox, vocalista da banda de rock irlandesa U2, na ativa desde 1976. Com narrativa envolvente, Bono reconstitui as suas escolhas pessoais e artísticas, além dos anos de ativismo, dedicados à luta contra a AIDS e a pobreza extrema, tudo traduzido por Rogerio W. Galindo. O subtítulo “40 músicas, uma história” faz referência aos 40 capítulos do livro, cada um com o nome de uma música do U2.

“O contador de histórias – Memórias de vida e música” (Intrínseca, 2022) é a autobiografia do polivalente Dave Grohl. De sua primeira banda, no fim da adolescência, até o sucesso do Foo Fighters, fundado em 1994, passando pelos estrondosos anos no Nirvana, o livro revê o seu meio século de uma vida marcada por situações bizarras, dores inimagináveis, contratempos descomunais e conquistas ainda maiores. Foi traduzido por Alexandre Raposo, Jaime Biaggio e Leonardo Alves.

Janis Joplin Dia Mundial do RockJanis joplin – sua vida, sua musica” ( Grupo Editorial Pensamento 2023) relembra a carreira de Janis Joplin que foi símbolo de independência feminina e cuja importância para a cena musical internacional permanece viva. Escrita por Holly George-Warren, jornalista e uma das mais respeitadas cronistas da história da música norte-americana, “Janis Joplin: Sua Vida, Sua Música” nos fazer rememorar sua trajetória, no momento em que se marca o cinquentenário de sua morte.

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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