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“Loloucas”, com Heloísa Périssé e Maria Clara Gueiros, volta aos palcos

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Heloísa Périssé e Maria Clara Gueiros estão de volta com o sucesso “Loloucas”, em curtíssima temporada no Teatro Riachuelo Rio.

"Loloucas"
Foto: Douglas Jaco

Em “Loloucas”, as personagens, assíduas frequentadoras de teatro, chegam atrasadas a uma peça e, ao tentarem ir embora, se veem em cima do palco e acabam ganhando a cena. E ali em cima falam, com muito humor, dos amigos, das realizações, das frustrações, dos sonhos realizados e não realizados, da inexorável passagem do tempo e, enfim, da vida.

Quem costura a trama é o experiente ator e diretor Otávio Muller, que optou por uma cena sóbria, elaborada pelo cenógrafo Dado Marietti, onde o foco é o trabalho das duas atrizes: “A coisa que mais me interessa é a comunicação, baseada em um texto vivo. Em geral, vou pelo caminho do que é mais simples, como fazia o Asdrúbal (Trouxe o Trombone), por exemplo, e como fiz na A vida sexual da mulher feia e em Josephine Baker, duas experiências especiais que vivi como diretor”, explica Otávio.

Heloísa conta como nasceu a ideia do espetáculo “Loloucas”,  “Quando cheguei aos 50 anos, pensei: talvez eu não tenha mais 50 pela frente. Então, preciso canalizar minha energia de uma forma sábia”, resume sobre seu momento de vida. “Pensei inicialmente em fazer um monólogo, mas minha personagem se referia o tempo todo a uma Ieda, Ieda, um belo dia, Ieda pulou do papel e aí percebi: Ieda quer ganhar vida! E como Domingos Oliveira sempre me disse, as melhores histórias são aquelas que os personagens escrevem, trouxe Ieda a existência!” E esse papel foi oferecido a Maria Clara Gueiros, de quem ela é amiga há 30 anos.

“Poderia ter feito as personagens com as nossas idades reais, mas achei melhor romper com o tempo e o espaço, afinal acredito que tudo realmente esteja acontecendo ao mesmo tempo. A criança que fomos ainda é viva dentro de nós, por vezes damos vazão ao nosso lado adolescente e quando chegamos a “melhor idade” teoricamente já passamos por tudo isso, então já está tudo ali, dentro de nós. É só acessarmos. E podemos brincar com tempo, ir e vir e descobrimos finalmente a liberdade da existência É realmente para quem decide escolher assim, a melhor idade”.

Autora do texto e das letras musicadas por Max Viana, diretor musical e compositor da trilha sonora da peça, Heloísa analisa: “A grande conclusão é que a vida começa a acontecer na sua plenitude quando se perde o medo de perder. A partir de uma certa idade, podemos nos sentir mais livres de julgamentos. É um momento maravilhoso, onde, sem medo, se perde o telhado para ganhar as estrelas. E as duas personagens ensinam a envelhecer com muita alegria.

SERVIÇO:
Temporada: de 04 a 13 de agosto de 2023.
Horário de Início do Espetáculo: sextas e sábados, às 20h. domingos, às 18h.
Local: Teatro Riachuelo Rio.
Horário de Abertura do Teatro para público: 1h (uma hora) antes do início do Espetáculo.
Ingressos pela Sympla
Classificação Indicativa: 12 anos.

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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