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Missão de Sobrevivência leva Gerald Butler para a Guerra Fria

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Poucos atores desfrutam de mais segurança no trabalho em seu nicho do que Gerard Butler e Liam Nesson. Se você precisa de um homem comum de aparência dura capaz de enfrentar o mundo e continuar vivo. Gerard Butler e Liam Nesson farão isso com prazer.  Filmes desse gênero vêm, certamente, com previsibilidade. Em Missão de Sobrevivência, Butler interpreta (novamente) um fodão total que é capaz de prevalecer sempre que todos os caras de terno insistem que ele está ferrado.

O trabalho secreto de Tom Harris como reparador de telecomunicações tornou-se uma parte essencial do plano da agência para identificar e explodir instalações subterrâneas de armas nucleares. Após fazer o seu trabalho, Tom só quer voltar para casa e ver a formatura de sua filha. Porém, ele precisa sobreviver não só ao deserto, mais também sair do território inimigo nas próximas 30 horas.

Inspirado em histórias do roteirista Mitchell Lafortune, Missão de Sobrevivência acompanha  Tom Harris, um agente secreto do MI6, e Mo, seu tradutor afegão, em uma eletrizante corrida por sobrevivência no Afeganistão.

 O roteiro do ex-agente de operações especiais Mitchell LaFortune equilibra o espetáculo com algo semelhante à substância, retratando várias agências de inteligência de todo o mundo trabalhando juntas para executar uma missão impossível com sequências de ação genéricas.

 Missão de Sobrevivência

Kandahar (titulo original) traz a ação como protagonista. Não há razão para torcer pelos personagens. O tom de remorso sobre a política externa dos EUA chega a ser irônico, diante desse eterno jogo de espionagem no mundo militar.  Missão de Sobrevivência é um thriller de ação no melhor estilo “Butler de ser”.

Em Missão de Sobrevivência, a atmosfera da guerra é perpetuada por sua ênfase contínua em subtramas pouco desenvolvidas, que confundem a cabeça do espectador, diante de tanta informação.  Na melhor das hipóteses, Missão de Sobrevivência entrega um filme com fotografia impecável em meio a bagunça do roteiro.

Mitchell Lafortune conta que o objetivo era fazer um filme de ação que fosse extremamente respeitoso com o país, com a cultura e com as pessoas que conheceu lá. Tudo foi presenciado por ele, que serviu em missões no Afeganistão como oficial da Agência de Inteligência de Defesa.  Lafortune explica que Tom Harris é uma combinação de várias pessoas que encontrou, já Mo é baseado em uma pessoa real, ele foi um tradutor com quem trabalhei em 2011 e 2013.

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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