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“Textos Cruéis Demais” volta aos palcos cariocas

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Escrito e dirigido pelo jornalista Carlos Jardim, “Textos Cruéis Demais” é livremente baseado no livro de Igor Pires, que vendeu meio milhão de exemplares. Peça volta ao circuito carioca no Leblon.

“Textos Cruéis Demais”  faz um mergulho profundo no amor e na dor e nas delícias de se apaixonar e o sofrimento de ver o outro partir. O conturbado relacionamento de Pedro (Edmundo Vitor) e Fábio (Felipe Barreto) é o tema que compõe a narrativa do espetáculo ‘Textos cruéis demais – Quando o amor te vira pelo avesso’. A obra é uma adaptação para os palcos do livro de poemas ‘Textos cruéis demais para serem lidos rapidamente’, de Igor Pires. Em cena, discussões sobre os desafios das relações modernas, monogamia, homofobia e racismo.

Escrita e dirigida pelo jornalista e roteirista Carlos Jardim, a peça retorna ao Rio de Janeiro, onde estreou no começo do ano. Depois de uma temporada com ingressos esgotados em São Paulo, o espetáculo traz cinco músicas inéditas, compostas por Carlos Jardim e Liliane Secco. Igor participa como letrista em duas canções.

Lançado em 2017, o best-seller de Igor Pires está intimamente ligado ao mundo hiper conectado nas redes sociais e teve inspiração em conversas despretensiosas com os seguidores e em suas experiências pessoais. ‘Textos cruéis demais para serem lidos rapidamente’ vendeu meio milhão de exemplares e motivou o projeto TCD nas redes sociais, que tem quatro milhões de seguidores. “Li uma reportagem sobre o livro e achei muito interessante que um jovem de vinte e poucos anos tivesse escrito histórias de amor tão intensas e ainda em forma de poesia. Logo percebi a força daqueles sentimentos, e como isso poderia ficar forte no palco”, relembra Carlos Jardim, que estreou na direção teatral após assinar direção e roteiro do bem-sucedido filme Maria – Ninguém sabe quem sou eu, sobre a cantora Maria Bethânia, cuja bilheteria acumula mais de 20 mil espectadores, se tornando o documentário nacional mais assistido de 2022, ano de seu lançamento.

Ainda que a história contada na peça seja um retrato dos relacionamentos atuais da juventude, a jornada de Pedro (Edmundo Vitor) para tentar se reencontrar como pessoa e os sentimentos que o movem são absolutamente atemporais e causam uma identificação imediata com o público. Devastado com o término de um tórrido e turbulento relacionamento, o protagonista relembra seus momentos com Fábio (Felipe Barreto) e compartilha uma série de confissões, dores, reflexões e lembranças com a plateia. É impossível não se sentir envolvido com a história.

“Igor foi incrível, me deu total liberdade para adaptar a história”, lembra Jardim. Uma das grandes diferenças é a presença em cena do ex-namorado do protagonista. “O livro me pareceu um grande desabafo do Igor depois de ser deixado pelo namorado. Mas só o Igor tem voz na narrativa. Fiquei imaginando quem seria a pessoa que motivou tanta dor e tantos poemas lindos! Criei então o outro personagem, que não existe no livro”, conta o autor e diretor, que ressalta a importância de se contar uma história de amor homossexual depois de um longo período de avanço do conservadorismo no país.

Serviço:
Local: Teatro Café Pequeno (Avenida Ataulfo de Paiva 269, Leblon)
Data: De 8 a 23 de julho
Horário: Quinta a sábado: 20h
Domingo: 19h
Ingressos através do sistema Sympla.
Duração: 60 minutos
Classificação: 16 anos

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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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