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Môa do Katendê é homenageado em Môa, Raiz Afro Mãe

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O documentário Môa, Raiz Afro Mãe conta a vida e trajetória do músico, capoeirista e símbolo de resistência cultural Môa do Katendê.

Músico, capoeirista, educador e fundador do Afoxé Badauê, Mestre Môa do Katendê fez história em Salvador, levando 8 mil pessoas para as ruas, promovendo a reafricanização do carnaval baiano e influenciando uma geração de artistas da MPB.

O documentário que começou junto com ele, pouco antes de seu assassinato político, conta e canta a história desse educador polifônico e misterioso da cultura afro-brasileira, que em vida não teve o reconhecimento merecido, intercalada com a da ascensão das manifestações negras no carnaval da Bahia, através da entrevista que ele deu para o filme, e de personagens que celebram a reconexão com nossa identidade cultural.

Môa do Katendê é considerado um dos responsáveis pela revolução do Carnaval baiano com a ascensão dos blocos afro, o multiartista baiano foi assassinado em outubro de 2018, em Salvador, durante as eleições presidenciais. O crime foi motivado pela forte intolerância política que estava em vigor na época.

“Môa se tornou um símbolo. As gerações que vieram após a dele entendem a sua importância e o que ele significa para a Bahia, o Afoxé e a cultura”, declara Beto Barreto, membro do grupo BaianaSystem, que participa do documentário.

Môa, Raiz Afro Mãe começou a ser produzido antes da morte do mestre de capoeira, que chegou a gravar entrevistas para o documentário. Em complemento a seus relatos, a história do artista é contada por meio de imagens e depoimentos da família e pessoas próximas do artista, entre elas estão figuras como Gilberto Gil, Letieres Leite, Lazzo Matumbi, BaianaSystem e Fabiana Cozza, entre outros. Confira mais informações na rede social oficial do filme.

 Gustavo McNair , diretor do projeto, afirma que o mestre representava um Brasil esquecido. “Ele, como muitos artistas pretos, sofreu um apagamento por conta do racismo. Era preto, periférico, de Salvador e do candomblé. Viajava o mundo ensinando seus conhecimento e queria transformar a juventude brasileira, aproximando-os da nossa origem afro cultural”, conta o cineasta.

Nas gravações, estão depoimentos de familiares, amigos, mestres capoeiristas e de artistas como Gilberto Gil, Russo Passapusso, Letieres Leite, Lazzo Matumbi e Fabiana Cozza. Lembranças e momentos únicos de Môa são rememorados pelos convidados.

“O Môa ficou ainda mais vivo depois de tudo o que aconteceu. Essa é a importância de um grande Mestre como ele”, completa Russo Passapusso, do BaianaSystem, que também integra o filme.

 

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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