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Fundação Getulio Vargas cria espaço de experimentação artística

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A Fundação Getulio Vargas cria espaço de experimentação artística. Localizada na sede da FGV, em Botafogo, no Rio de Janeiro, a FGV Arte será um espaço voltado à valorização e experimentação artística e a debates contemporâneos em torno da arte e da cultura, buscando incentivar o diálogo com setores mais criativos e heterogêneos da sociedade.

A iniciativa tem o objetivo de conectar, a partir de projetos artísticos, as escolas da FGV, tais como a Escola Brasileira de Administração Pública, a Escola de Economia, a Escola de Matemática Aplicada, a Escola de Ciências Sociais (CPDOC) e a Escola de Comunicação, Mídia e Informação. A FGV Arte prevê ainda seminários, oficinas metodológicas e cursos práticos de formação para as artes.

A exposição inaugural foi intitulada de “A Quarta Geração Construtiva no Rio de Janeiro”,  pelo curador Paulo Herkenhoff e ficará em cartaz, com entrada gratuita, até novembro de 2023. Na abertura foi lançado o livro “Rio XXI Vertentes Construtivas”, também sob a concepção de Herkenhoff, que além de organizar a publicação, dirigiu o projeto editorial junto ao artista e designer gráfico Fernando Leite. Aliás, o livro é o segundo volume da coleção, que se iniciou com Rio XXI Vertentes Contemporâneas, lançado em 2019.

A relação da FGV com a arte contemporânea vem sendo resgatada desde 2012, quando passou a editar publicações sobre diversas vertentes da arte e do design, a exemplo do livro Móvel brasileiro moderno.

“Ainda na década de 40, a FGV promoveu um curso pioneiro no âmbito artístico que possibilitou a formação especializada para o campo gráfico – em forte expansão à época. A FGV Arte resgata a tradição de incentivo à arte da Fundação, buscando encorajar e desenvolver ainda mais o setor cultural no Rio de Janeiro”, avaliza o presidente da FGV, Carlos Ivan Simonsen Leal, que completa: “A importância do novo espaço se firma na promoção de diálogos multidisciplinares, algo que a Fundação tem em sua missão”.

“A FGV Arte surge em um movimento importante de revitalização do Rio de Janeiro”, diz Sidnei Gonzalez, diretor da FGV Conhecimento, um dos incentivadores do projeto: “O novo espaço abre com a intenção de apoiar a arte contemporânea brasileira e carioca. Local de produção de conhecimento, prospecção de novos artistas e promoção de diálogos, a FGV Arte se integra à cidade, ressaltando um dos seus grandes diferenciais: o setor artístico e seu engajamento criativo”.

  “A Quarta geração construtiva no Rio de Janeiro” reúne 47 artistas cariocas: de origem, por adoção ou visitantes marcados pela cidade, sem limite geracional ou de linguagem, e sob curadoria de Paulo Herkenhoff, que definiu a cidade no século XXI “com novas perspectivas no campo social de circulação da obra de arte”.

Para o curador, o processo construtivo, retratado na exposição, permanece fortemente na cidade, com práticas contemporâneas em andamento. Foi a partir daí que Herkenhoff estabeleceu o conceito de “quarta geração construtiva”: “O século XXI coincide com a quarta geração construtiva, a etapa de maior abertura experimental da relação com a matemática, a topologia, o número, o acaso e improvisos, desastres e a crise do poder, num emaranhado de agendas políticas e conceituais, processos de subjetivação, a explosão do olhar da periferia e um novo ethos, a crítica institucional, a geometria sensível da América Latina, introdução de signos materiais da arte inauditos e o quase nada e o zero”.

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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