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“Scott Pilgrim: A Série” – Anime une material original com filme e entrega nostalgia e inovação

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Baseada na obra de Bryan Lee O’Malley, “Scott Pilgrim: A Série” une contexto ocidental norte-americano com uma produção de arte japonesa.

Uma das histórias em quadrinhos mais adoradas ganha uma nova adaptação pela Netflix. “Scott Pilgrim: A Série” se baseia na obra de Bryan Lee O’Malley e conta a história de um jovem músico canadense que se apaixona por uma jovem nova-iorquina e precisa enfrentar seus ex-namorados do mal para ficar com ela. Aliás, desde seu anuncio, a obra causou grande rebuliço, afinal o filme Scott Pilgrim Contra o Mundo se tornou um dos grandes clássicos do público Geek.

O primeiro fato que torna essa série tão amável é que os mesmos atores do filme de 2010 retornaram para seus papéis originais, Michael Cera e Mary Elizabeth Winstead dão vozes a Scott Pilgrim e Ramona Flowers. Além disso, Brie Larson, Chris Evans, Kiera Culkin, Brandon Ruth e Jason Schwartzman retornam também para seus personagens.

Scott Pilgrim: A Série

O público que é fã desde de 2010 se sente querido e é agraciado com uma gostosa nostalgia, já que muitos dos adolescentes e crianças da época hoje são adultos. E ainda que sejam apenas pela voz, é possível sentir o entrosamento que o elenco tem com esses personagens. Em “Scott Pilgrim: A Série” , Brie Larson encarnou por completo Envy Adams, até mesmo cantando músicas da personagem em suas redes sociais. Esse entrosamento entre o elenco faz com que o público crie um laço de carinho forte pela obra.

A animação é totalmente baseada na arte de O’Malley, que por sua vez emula o estilo japonês de quadrinhos. É seguro dizer que “Scott Pilgrim: A Série” traz união entre um contexto ocidental norte-americano com uma produção de arte japonesa. A animação abusa das cores, dos efeitos e onomatopeias, assim como outras formas de animação, usando muito o modelo de 64 bits. A direção de Abel Gongora usa o foco da câmera de forma magistral, pois ao passo que se cria um estilo de direção próprio, talvez barateia a animação. A trilha sonora é contagiante, já que os personagens estão totalmente envolvidos com o meio musical. Por último, mas não menos importante, o roteiro escrito por BenDavid Grabinski faz a união de todas as versões de Scott Pilgrim em um novo formato que atualiza várias discussões. Se dá mais destaque para Ramona, onde ela resolve as desavenças com seus ex-namorados, e através disso existem diálogos complexos sobre relacionamentos, sexualidade, e problemas da vida adulta. É muito possível que a série tenha mais efeito nos fãs antigos que agora cresceram, tiveram experiências de vida que os personagens também passam.

A série acaba por engrandecer os pontos mais importantes que tornam Scott Pilgrim um clássico, e deixando de lado o clichê do garoto lutando pela garota dos sonhos, e focando no tema real. Ser adulto significa ser responsável pelas suas ações, seja pagando contas, seja em relacionamentos amorosos ou fraternais. No fundo, a obra brilha for falar de responsabilidade, maturidade e confiança de forma leve e viva.

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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