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“Vestidas de Vento” no Teatro Dulcina

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O Grupo Devoar, fundado por Mariana Medina, apresenta “Vestidas de Vento”, com seis acrobatas mulheres que se expressam com a linguagem do circo contemporâneo trazendo à tona a visão artística de Mariana, que também assume a direção da obra. Para além dos limites da virtuose tradicional circense, o grupo investe na composição estética do espetáculo e evoca a imagem de um corpo para além do vestido, corpos em devir.

“Vestidas de Vento”Num cenário repleto de folhas secas o público é convocado de maneira sensível a refletir essas questões que guiam o desenvolvimento da performance, resultando em uma experiência que transcende a simples exibição de habilidades físicas. Em vez disso, “Vestidas de Vento” mergulha fundo na exploração das subjetividades, ora direcionando o olhar do espectador para dispositivos que, como códigos sociais, moldam corpos femininos, ora para encontros que produzem vento e liberdade.

Esta montagem marca o retorno do grupo após as apresentações de setembro e ganhou vida pela primeira vez, em 2019 no Solar de Botafogo, quando teve a circulação interrompida por conta da pandemia do coronavírus. “Nesse hiato o mundo se modificou, então essa temporada contempla tanto a apresentação de um novo aparelho, quanto a transformação pelo tempo dos corpos e das vísceras (matéria prima no nosso labor), dos pensamentos e modos de vida” destaca Mariana.

A narrativa do espetáculo faz uso de tecidos, trapézios, lira e corda lisa que dialogam com outros elementos na composição cênica. “Sabe aquela sensação de vento no rosto…vento na nuca…vento dentro…. não o enxergamos, mas o sentimos…. Em Vestidas de Vento, o elemento que compõe nosso título guia a atmosfera do espetáculo, sobretudo porque se estabelece muito mais na dimensão do sensível, do que do inteligível, observa a diretora.

Sinopse – Logo quando nasceu deram a ela um vestido para comer. O vestido precisava ocupar não só o lugar da pele como também das suas entranhas. Era necessário substituir a carne pelo tecido. Mas ela queria poder trocar de pele. E o vestido estava pronto desde antes dela nascer. Seria sempre do mesmo tamanho, teria sempre a mesma cor. Nunca conseguiu se livrar completamente, porém seguiu reivindicando o vento. Não desejava que nada sobre ela se eternizasse. Viveria a única vida que poderia ter.

Serviço
Espetáculo “Vestidas de Vento”
Datas: Dias 9 e 10 de novembro às 19h
Local: Teatro Dulcina (Rua Alcindo Guanabara, 17 – Centro)
Ingressos pela https://www.sympla.com.br

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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