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Maestro: Cinebiografia de Leonard Bernstein tem estética visual grandiosa

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Produção Netflix segue na lista dos favoritos das principais premiações da indústria audiovisual.

Dirigido e protagonizado por Bradley Cooper, Maestro é a cinebiografia sobre Leonard Bernstein, lendário maestro que escreveu “West Side Story”, show da Broadway de 1957 que gerou o filme de 1961 e o recente remake de Steven Spielberg, chega hoje à Netflix.

Bradley Cooper volta a estar por trás e na frente das câmeras, contando com Steven Spielberg e Martin como produtores executivos do filme. A cinebiografia de Leonard Bernstein acompanha o relacionamento do maestro e compositor norte-americano com a atriz costarriquenha Felicia Montealegre em meio a sua ascensão profissional. Maestro faz um compilado de momentos da história do compositor norte-americano Leonard Bernstein, desde o início até o fim de sua vida.

O filme traz Carey Mulligan como Felicia Montealegre, mulher de Bernstein e que ele conheceu em 1946. O relacionamento deles é fio condutor da história, colocando em pauta a sexualidade de Leonard, o casamento deles seus três filhos, e por fim, o câncer que matou Felicia Montealegre.

Todavia, é impossível não comparar esta cinebiografia com a tentativa de Ridley Scott de contar a trajetória de Napoleão. Fato é, Maestro triunfa naquilo que Napoleão falha. Ambos os filmes tem problemas, porém a diferença aqui é que Ridley Scott falta mão numa produção que exige força e impacto, e não teve. Já em Maestro, Bradley Cooper mostra total foco e controle em seu enredo, criando uma trama delicada e com identidade visual belíssima, mas com problemas de ritmo.

Bernstein foi o primeiro maestro americano aclamado internacionalmente, recebeu sete Emmy, dois Tony, 16 Grammy e dezenas de outros prêmios. Ele compôs trilha sonoras para filmes e peças de teatro, deixou uma vastíssima obra para filarmônicas e balés e regeu as maiores orquestras do mundo. Ativista, foi contra a Guerra do Vietnã, lutou pelos direitos humanos e arrecadou fundos para a luta contra a Aids.

A produção original Netflix estreou nos cinemas em circuito limitado de diversos países do mundo, incluindo o Brasil, com o intuito de ser indicado as principais premiações da indústria. Para viver a figura histórica em diversas fases, Cooper passava horas na maquiagem e usou 137 próteses.

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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