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SescTV lança documentário que convida a enxergar a Amazônia sob uma nova perspectiva

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No dia 12 de dezembro, estreia no SescTV, às 20h, o documentário Amazônias, um manifesto, uma produção original do canal, com direção de Helena Bagnoli. O filme retrata o processo artístico-pedagógico do espetáculo amazonias – ver a mata que te vê [um manifesto poético], conduzido pela diretora Maria Thais e interpretado por 40 jovens – com idade entre 16 e 21 anos – em sua maioria moradores das periferias de São Paulo, para debater as realidades amazônicas, as questões climáticas, políticas e culturais. A partir do mesmo dia, a produção também estará disponível sob demanda pelo sesctv.org.br/amazonias.

No documentário, o espectador conhecerá o processo criativo e formativo dos participantes da peça, que se envolvem com as diferentes etapas do fazer teatral – do trabalho com o corpo e com a voz, à dramaturgia, até o universo visual, figurinos e cenários. Tudo acontece enquanto estes jovens entrelaçam suas experiências pessoais com as inúmeras “amazônias” ao seu redor, descobrindo em seus próprios cotidianos urbanos a relação entre a pulsante produção das periferias das grandes cidades com as tradições ribeirinhas, quilombolas e dos povos originários.

Segundo Helena Bagnoli, cada um dos integrantes do elenco foi ouvido sobre suas impressões e atravessamentos, permitindo ao longo do espetáculo, refazer os caminhos percorridos por eles. A narrativa do documentário apresenta imagens que revelam a construção do percurso: aspectos das várias oficinas formativas, as escaladas individuais, os olhares diversos dos profissionais envolvidos, a estreia e a peça em si. “O resultado é uma discussão que alcança um potencial universal, seja pela pauta urgente sobre a Amazônia, seja sobre a certeza de que investimentos em formação de pessoas geram resultados rápidos e um importante capital social”, explica a diretora.

“Quatro dos participantes foram visitados em suas casas, em pontos diversos da cidade, para captá-los no seu cotidiano, com suas famílias. Uma dessas visitas foi na Aldeia Indígena do Jaraguá, de onde vinham três dos integrantes de origem guarani”, completa.

Foram entrevistados também alguns dos participantes do projeto, entre eles, a diretora Maria Thaís, que detalha como se deu o desenho e a evolução das questões artístico-pedagógicas. Outras entrevistadas são a poeta e escritora Márcia Kambeba, que participou do núcleo de dramaturgia e deu uma oficina para os participantes, a artista Naine Terena, que também trabalhou com os jovens e trouxe os conceitos visuais que nortearam a concepção do cenário e figurino.

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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