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3ª edição da Bienal Black traz exposições em seis espaços da capital fluminense

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A cidade do Rio de Janeiro se prepara para receber a 3ª edição da Bienal Black (3BienalBlack), evento que tem como objetivo dar visibilidade ao trabalho de artistas emergentes, principalmente mulheres. As exposições reúnem mais de 270 trabalhos de 225 artistas de todo o país e do exterior, divididos em seis espaços da cidade e programação virtual. Com entrada franca, as atividades vão até junho e incluem uma programação extensa, que pode ser conferida no site.

A iniciativa busca fomentar a narrativa de decolonialidade, proporcionando espaços alternativos de acesso e oportunidade no campo artístico. As atividades dividem-se entre o Centro Municipal de Artes Hélio Oiticica, Centro de Artes Calouste Gulbenkian, Centro Cultural dos Correios, Cidade das Artes, Espaço Cultural Correios e Museu da História e da Cultura Afro-brasileira; com atrações programadas para ocorrer também no Museu do Samba e Museu da Maré. A abertura contará com a divulgação dos premiados e trabalhos artísticos de pré-estreia.

Para a idealizadora e uma das curadoras, Patrícia Brito, a 3ª Bienal Black promete ser um espaço de troca, onde artistas e entidades artísticas independentes terão a oportunidade de apresentar suas obras e compartilhar suas experiências e perspectivas decoloniais. O evento também visa estabelecer conexões com outras iniciativas artísticas e culturais que sigam a mesma direção.

A escolha da capital fluminense como sede desta edição reforça a importância da cidade como um pólo de difusão cultural e artística. A Bienal Black se une a um conjunto de iniciativas que visam fortalecer e valorizar a produção artística com recorte racial, não apenas na cidade, mas em todo o país. A atração deste ano foi construída a partir de cinco eixos expositivos: Linhas Insurgentes, Redes de Transmissão, Práticas Geradoras, (RE)imaginando o Cubo Preto e Memórias (trans)locadas.

“Em um contexto global de migração em massa e debates acerca do tema, a exposição busca compreender como artistas contemporâneos respondem ao deslocamento de pessoas ao redor do mundo através de suas práticas artísticas”, delimita Patrícia. “As respostas artísticas que variam desde relatos pessoais até meditações poéticas, farão parte de um circuito em diversos espaços culturais que vai contar com uma programação extensa e gratuita ao longo de quatro meses”, resume.

A terceira edição da Bienal Black Brazil Art selecionou como foco central o tema Fluxos (In)Fluxo: Transitoriedade, Migração e Memória. Com a colaboração de quatro curadores convidados, Claudia Mandel Katz (Costa Rica), Edwin Velasquez (Porto Rico), Julio Pereyra (Uruguay) e Vinicius (Alemanha), o pensamento foi estabelecer um ambiente propício para exploração e reflexão sobre migração, desigualdades sistêmicas de gênero, narrativas transculturais e identidades em fluxos.

Surgida em 2019, no sul do país, com a temática Mulheres (in) Visíveis – a Bienal Black nasceu com o propósito de dar visibilidade para mulheres anônimas, principalmente as mulheres negras em galerias e museus. Para sua idealizadora, a missão desta terceira edição é a busca de uma narrativa inclusiva, multifacetada e que ressoe com as realidades das comunidades marginalizadas: “Almejamos desconstruir paradigmas, contribuindo para uma compreensão mais abrangente e justa das dinâmicas de migração, memória e identidade”.

Serviço:
3ª Bienal Black (3BienalBlack): “Fluxos (in)Fluxo: Transitoriedade, Migração e Memória”
De 27 de março a 16 de junho de 2024.
Locais: Centro Municipal de Artes Hélio Oiticica, Centro de Artes Calouste Gulbenkian, Centro Cultural dos Correios, Cidade das Artes, Espaço Cultural Correios e Museu da História e da Cultura Afro-brasileira.

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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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