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Festival uruguaio Medio Y Medio aterrissa pela primeira vez no Brasil

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Com 28 anos de música, gastronomia e histórias, o festival uruguaio Medio Y Medio aterrissa pela primeira vez fora de seu país de origem e chega ao Rio de Janeiro para um intercâmbio cultural entre Uruguai, Brasil, Argentina e Espanha. Nos dias 9, 10 e 11 de agosto, o Circo Voador recebe shows exclusivos reunindo grandes artistas da música hispano-americana, além de uma imersão na culinária uruguaia inspirada na atmosfera do Medio y Medio, tradicional restaurante e casa de shows de Punta Ballena.

O line up em solo brasileiro celebra encontros musicais únicos, como o show de abertura do festival, “Territórios”, que une a residente Maria Gadú, a catalã Sílvia Pérez Cruz e a argentina Liliana Herrero, com participação especial do guitarrista violonista argentino Pedro Rossi. No sábado, Dani Black recebe o hermano Mat Alba, enquanto Paulinho Moska canta com o também argentino Kevin Johansen. Já no domingo, Geraldo Azevedo e o uruguaio Hugo Fattoruso sobem ao palco da lona e, na sequência, Hermeto Pascoal e grupo encerram a primeira edição brasileira do Medio y Medio.

Primeiro show do Medio y Medio no Circo Voador, “Territórios” vai reunir canções, ritmos e poemas das origens e dos percursos musicais dos artistas envolvidos. “A proposta é apresentar e, também, expandir nossos próprios territórios com a força poética e musical de cada um, em um encontro de amigos”, comentam em uníssono os músicos Maria Gadú, Silvia Pérez Cruz, Liliana Herrero e Pedro Rossi.

O encontro terá como “anfitriã” Maria Gadú, que ao longo de seus 25 anos de trajetória sempre se dedicou a estudar antropologia, sociologia e a genuína história do Brasil. Nos últimos anos, a cantora e compositora intensificou suas pesquisas e seu ativismo pelas causas indígena, LGBTQIA+, feminista e antirracista, tornando-se referência para esses movimentos no país. Já a espanhola Sílvia Pérez Cruz interage com frequência com outras expressões artísticas como dança, cinema, teatro e poesia. Dona de “uma voz que marca uma geração”, nas palavras de Jorge Drexler, a cantora e compositora coleciona premiações como Prêmio Goya (2017), Prêmio Max (2019) e Prêmio Nacional de Músicas Atuales (2022).

Em busca de sons contemporâneos, Liliana Herrero renova a estética do folclore argentino. Na estrada desde os anos 60, a cantora propõe uma forma de interpretação que transcende fronteiras para avançar em seu próprio território musical. O trio terá a companhia do guitarrista argentino Pedro Rossi, parceiro de Liliana em giros pela Europa e Américas há quase 15 anos. Pedro é também professor de Guitarra Folclórica na Escola de Música Popular de Avellaneda e no Conservatório Superior de Música Manuel de Falla.

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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