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 “Amor da Minha Vida” traz visão madura e realista do amor

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A série “Amor da Minha Vida” apresenta a história de Bia (Bruna Marquezine) e Victor (Sérgio Malheiros), dois melhores amigos que vivem momentos diferentes em suas vidas. Ele está em um relacionamento que entrou no piloto automático enquanto tenta salvar a loja de lustres de seu pai e apoiar as decisões, muitas vezes equivocadas, de Bia. Já ela coleciona namoros rápidos e sem profundidade, repleto de desilusões reais que a levam a desacreditar do amor. Desiludida com a carreira de atriz e com o amor, Bia conhece Marcelo (Danilo Mesquita) e, pela primeira vez, acha que encontrou o amor da sua vida.

Com 10 episódios, a produção faz o publico se identificar com os desafios, desilusões e prazeres da vida adulta, principalmente sobre amor.

Recomendada para maiores de 18 anos, a série tem direção geral de René Sampaio e criação de Matheus Souza, que, aliás, fazem uso de uma fotografia melancólica retratando a vida como ela é. “Amor da Minha Vida” foge dos estereótipos das comedias românticas, oferecendo uma visão crua e honesta sobre o que é se apaixonar nos dias de hoje. Aliás,  Matheus Souza (Apenas o Fim) usou suas experiências pessoais como base para contar as histórias de Bia (Marquezine) e Victor (Malheiros).

A série priorizar sinceridade e questiona as expectativas muitas vezes irreais que cercam os relacionamentos. “Amor da Minha Vida” traz à tona as dores e delícias que surgem na vida adulta ao tentar equilibrar vida pessoal.

Com uma visão madura e realista, a série traz nas suas cenas íntimas intensidade e química entre os personagens, com sintonia e naturalidade.

Focando na conexão emocional e física entre os envolvidos, “Amor da Minha Vida” se destaca pela sua autoralidade e a capacidade de explorar a sexualidade de forma natural e autêntica.

O ótimo trabalho feito por Marquezine e Malheiros se dá pelo feito de serem amigos de longa data na vida real. Os artistas fazem do texto um universo nada particular, que abraça o público como se cada espectador fosse um de seus amigos pessoais, sem apelar para ficção do amor perfeito.

A nova série nacional do Disney+ prioriza narrativas não idealizadas, nas quais o final feliz está longe de existir, mas pode, sim, existir.

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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