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F1 traz Brad Pitt em produção automobilística espetacular

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F1: O Filme é , surpreendentemente, um espetáculo de tirar o fôlego, feito para ser visto nos cinemas. Brad Pitt assume o volante neste melodrama com uma filmagem feroz e extravagante. Fato é, Pitt, aos 61 anos, finalmente amadureceu para papéis como esses, aliás, como essa produção prova, eles são a melhor coisa que pode acontecer a um cara, inclusive, atuando com elegância.

F1

Além disso, o filme oferece um certo brilho corporativo, com imagens de corridas reais e um carro com preço exorbitante. É certamente, um fetiche tecnológico dos próprios carros com marcas espalhadas por cada centímetro quadrado de cada superfície, parecendo uma propaganda ambulante entre gráficos de simulação em grande escala.

Impulsionado pelo magnetismo de Brad Pitt e ostentando um motor turbinado, F1 é uma produção de Jerry Bruckheimer (franquia Piratas do Caribe, Amargeddon), com direção de Joseph Kosinski (Oblivion, Top Gun Maverick), trazendo todos os seus adereços brilhantes e barulhentos. Além disso, a trilha sonora de Hans Zimmer fornece alguns hinos épicos de sintetizador para se encaixar entre os clássicos do rock (“We Will Rock You”, do Queen, “Whole Lotta Love”, do Led Zeppelin).

Kerry Condon, a diretora técnica da equipe, brilha em cena, já Damson Idris equilibra a insegurança juvenil e a arrogância como Joshua Pierce, o piloto novato que vê Sonny como um rival e, depois, como um mentor.

No longa, acompanhamos Sonny e a equipe enquanto competem pelo mundo todo, de Londres a Abu Dhabi, cada evento precedido por gráficos da pista em estilo de videogame. Os mistérios das corridas são reproduzidos com carinho, particularmente a convenção da reunião da equipe, onde todos usam fones de ouvido e microfones de cabeça.

A trama traz algo tocante em um enredo que envolve um cara envelhecido fazendo uma última e desesperada tentativa de conseguir aquela recompensa de alto risco . Seus egos estão tão grandes como sempre, mas seus corpos estão falhando de maneiras que eles jamais poderiam ter imaginado aos 20 anos. E o melhor, Senna é citado no longa algumas vezes como referencia.

 Baseado no game série F1® , videogame oficial do FIA Formula One World Championship™, emblemático, o filme traz um toque vintage e descolado para a linha de chegada.

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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