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Museu Nacional reabre para visitas temporárias

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O Museu Nacional/UFRJ e os parceiros do Projeto Museu Nacional Vive (cooperação técnica entre a UFRJ, A UNESCO e o Instituto Cultural Vale) apresentam a programação especial “Entre Gigantes: uma experiência no Museu Nacional”.  

Museu Nacional
oto do Acervo do Museu Nacional _ Rafael Moura

A iniciativa convida o público a acessar temporariamente – pela primeira vez após o incêndio de 2018 – três ambientes internos da sede do Museu, o Paço de São Cristóvão, que está em obras. De 2 de julho a 31 de agosto, os visitantes vão apreciar os avanços no restauro do palácio; reencontrar um acervo icônico, o meteorito Bendegó; e conhecer uma conquista recente da instituição: o esqueleto de um cachalote, com 15,7 metros de comprimento, afixada na nova claraboia do edifício.  

“Esta é uma programação que evidencia a resiliência dos trabalhadores do Museu Nacional, a excelência das ações de restauro que estão em andamento e, claro, a relevância científica dos nossos acervos para ampliação do acesso ao conhecimento. É um momento histórico: poder, mesmo que por pouco tempo, abrir uma pequena parte do palácio para visitação! Toda a sociedade está convidada a participar dessa nova fase do Museu!”, afirma Alexander Kellner, diretor do Museu Nacional/UFRJ.  

Para Lucia Basto, gerente executiva do Projeto Museu Nacional Vive, “é ainda uma oportunidade para dialogar sobre as conquistas e os desafios desta reconstrução. Além da claraboia sobre a escadaria monumental, será possível apreciar também alguns elementos artísticos restaurados na sala do Bendegó que, mesmo antes do incêndio, estavam encobertos por camadas de tinta”, adianta. 

A experiência sugere uma trilha que articula natureza, patrimônio e arte. O Bendegó – um gigante com mais de cinco toneladas – e outros exemplares da coleção de meteorítica são o ponto de partida. Neste primeiro momento, o visitante encontrará ainda obras de Gustavo Caboco, artista visual wapichana, que ressignificou o meteorito para produzir uma série de trabalhos artísticos em conjunto com sua família.  

Já no pátio da escadaria monumental, a observação do cachalote é resultado de um trabalho especializado de restauro e preparação do material biológico que durou cerca de dois meses, e envolveu procedimentos como consolidação óssea, pintura e até reposição de algumas estruturas esqueléticas do cetáceo. Além do içamento e da afixação de peças, que somam cerca de três toneladas. O Museu está lançando uma campanha para que a população dê um nome ao cachalote, o maior da América do Sul a ser exibido. 

A terceira e última sala é dedicada à história do Museu Nacional e à reconstrução do palácio, destacando aspectos arquitetônicos e de restauro, expondo acervos originais como duas esculturas de mármore de Carrara; originais e réplicas de ornamentos artísticos; e uma série de imagens sobre o cotidiano do trabalho na obra.  

As visitas ao Museu Nacional acontecerão de terça a domingo, de 2 de julho a 31 de agosto, de forma gratuita, por meio de agendamento e retirada de ingressos na plataforma Sympla. https://www.sympla.com.br/evento/entre-gigantes-uma-experiencia-no-museu-nacionalufrj/2973454  

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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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