- Publicidade -

Jurassic World tenta renovar o mundo fantástico dos dinossauros

Publicado em:

A franquia Jurassic Park volta e meia reacende o fantástico mundo dos dinossauros. O novo longa, intitulado Jurassic World – Recomeço, tenta, mais uma vez, renovar o mundo dos dinossauros com efeitos gráficos impressionantes, uma trilha sonora poderosa e cheio de referências aos filmes da franquia. Aliás, esse novo filme se autodenomina uma sequência de um legado e uma espécie de reboot, mas qual legado exatamente ele está honrando?

A nova produção abandona todos os personagens familiares, poupando-nos de mais uma rodada dos gestos de Chris Pratt e do triste retorno do trio legado original, mas ainda encontra tempo para inserir muitas referências visuais a episódios anteriores. Desta vez não há Chris Pratt e a gente agradece.

Há, certamente, alguns lampejos de maravilha visual, aliás, os efeitos visuais até agradam os fãs da franquia, porém, o que costumava inspirar admiração agora mal merece um dar de ombros. O roteirista, David Koepp, traz apenas um filme de monstros geneticamente modificados sem nenhum espanto ou prestígio.

Cinco anos após os eventos de Jurassic World Dominion, a ecologia do planeta se mostrou amplamente inóspita para os dinossauros. Os que restaram vivem em ambientes equatoriais isolados, com climas semelhantes àquele em que outrora prosperaram. As três criaturas mais colossais daquela biosfera tropical detêm a chave para uma droga que trará benefícios milagrosos para a humanidade, capaz de salvar vidas.

Agora, um grupo de aventureiros desembarca em uma ilha remota planejando explorar o DNA de dinossauros, novamente (já vimos esse enredo antes, né) e com um elenco completamente novo, Scarlett Johansson, Mahershala Ali, Jonathan Bailey e Rupert Friend dão vida aos os humanos que fugirão dos dinossauros (de novo).

Scarlett Johansson e, especialmente, Mahershala Ali sugerem que algum poder de fogo teatral real viria para elevar a franquia. Mas, em vez disso, seus personagens são tão sem vida e monótonos que sua presença não consegue elevar nada.

O mais recente filme de Gareth Edwards, é, infelizmente, uma decepção. Jurassic World – Recomeço pode satisfazer o público que só quer ver grandes dinossauros rugindo na tela grande, com um balde de pipoca, mas quem espera um lampejo de imaginação ou propósito terá uma decepção de nível de extinção.

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

Mais Notícias

Nossas Redes

2,459FansGostar
216SeguidoresSeguir
125InscritosInscrever
4.310 Seguidores
Seguir
- Publicidade -