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Sete perguntas para Vitor Kley

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Promessa do pop rock brasileiro, Vitor Kley, o cantor e compositor de  “O Sol”, cujo clipe já ultrapassa 200 milhões de visualizações,  “Morena” , “Pupila” e “Adrenalizou”, contou num bate papo super descontraído sobre sua carreira, em apenas sete perguntas. Em um breve perfil, falamos de suas parcerias, a importância da musica “O Sol” na sua carreira, do novo álbum, da relação com Rick Bonadio e com o duo Anavitória, que juntos carimbaram o hit “Pupila”.

Você compôs pela primeira vez aos 10 anos de idade. Em 2009, teve seu primeiro álbum lançado, já são 10 anos de carreira. O que mudou na sua vida?
Vitor Kley – São mais de dez anos de carreira, isso mesmo! Mudou muita coisa, né, sempre que eu converso com os meus amigos de infância, eu falo,’Cara, olha ali a gente, na televisão, o nosso som tocando na rádio para caramba, os shows lotados pelos fãs ”, enfim, sabe, são coisas que mudaram muito, quando eu tocava era em boteco, barzinho, essas coisas, as vezes os contraentes vinham pedir para baixar o som porque era som ambiente. Agora, a gente tá fazendo uma zonzeira por ai, muita coisa mudou, cara.

Mais ao mesmo tempo, um coisa que sempre converso com os meus amigos, que são os mesmos desde aquela época, é que a essência permanece. É o mesmo moleque tocando violão, escrevendo as coisas que ele gosta, que ele acredita, falando o que vem do coração dele. E pretendo manter o mesmo olhar de sonhador, para sempre!

 Você fez uma parceria entre o duo ANAVITÓRIA no single “Pupila”, como rolou essa parceria? Aliás, “Pupila” foi apresentada em primeira mão na premiação do MTV MIAW 2019, como foi esse encontro no palco?
Vitor Kley – A Ana e a Vi são minhas irmãs! “Pupila” representa a nossa amizade, sabe, a gente já se encontrou em roda de violão , a gente se encontrou anos atrás, em festivais, e a gente sempre admirou o trabalho um do outro, então “Pupila” representa essa nossa união. Foi um momento muito especial! É uma música que eu tenho um carinho gigante!

No MIAW, foi a primeira vez que a gente se apresentou e cantou “Pupila”, então a gente entrou no palco até nervoso. Foi muito da ora! A gente deu uma bateria de entrevistas juntos, todos com a mesma roupa do clipe, né, que viria sair depois da apresentação. Foi muito da ora essa experiência! Elas acrescentam muito na minha vida tanto profissional, quanto profissional.

Em “A Tal Canção para a Lua”, você canta junto de Samuel Rosa, do Skank. Em “Fique Na Minha Vida”, você faz um dueto com Roberta Campos. Você ainda fez uma parceria com Bruno Martini, em “Morena”. São cantores de gêneros bem diferentes, qual a importância, para você, de cantar com grandes nomes? Podemos esperar novas parcerias, em novos gêneros?
Vitor Kley – Cara, eu acho que a importância de cantar com essa galera é de todo mundo estar pela verdade do som, todo mundo tá pela música. O Bruno é um produtor incrível, a Roberta é uma super compositora, O Samuel é um ídolo, sabe. E poder cantar ao lado deles é uma coisa que te faz crescer muito e faz a gente aprender a entender que não tem barreira na vida, sabe. Todo mundo que quer fazer o bem se encontra em algum lugar da vida, em algum momento. Música é isso, música não tem barreira!

E claro, podem esperar novas parcerias, sim! Eu tenho a minha levada de som, que é muito minha, né. Eu tenho uma identidade muito minha, então acaba que mesmo que conversando com outros gêneros, eu acabo trazendo para minha realidade.

Em maio do ano passado, você fez um especial para TV por assinatura Music Box Brasil, com cenas de videoclipes, imagens raras do acervo pessoal e registros de viagens e da carreira. Depois de tantas conquistas, como é olhar para trás e ver sua carreira alçando voos?
Vitor Kley – Cara, olhar para trás é uma coisa muito da ora, quando você não se arrepende de nada, tá ligado. As vez, até você se arrepende. Eu carrego uma frase comigo que tenho tatuada, tem gente que concorda, tem gente que não, mas é “A vida não erra”, a frase. Essa frase é basicamente isso, se houve algum deslize, se houve pedras no caminho, é porque elas tinham que estar ali para aprender. Então, quando eu olho para trás, assim cara, é muito legal ver tudo acontecendo. É uma história linda escrita, sabe, com muita essência, e eu quero que ela seja assim até meus 80 anos, quando eu acho que eu não vou conseguir mais cantar. Eu quero que ela seja assim, cheia de verdade, de conquistas e que a gente possa olhar para trás e falar””Pow, valeu a pena, tá ligado! Eu viveria tudo isso de novo. Eu agradeço muito as pessoas que estão comigo nessa caminhada”. Essa coletânea do Music Box Brasil foi muito da ora!

A música ‘O Sol’ ultrapassa mais de 168 milhões de streamings somente na plataforma de vídeos YouTube. A música também foi indicada a Música do Ano no Melhores do Ano, do Domingão do Faustão. ‘O Sol’ é um divisor de águas na sua vida?
Vitor Kley – Claro! Com certeza! É a música que marca a minha vida, como você disse, ela é um divisor de águas. E é lindo, tu você ser representado pelo sol! Vou cantar essa música quantas vezes for preciso, com maior sorriso no rosto porque é muito especial mesmo! Eu sei que tem gente que fala “Meu Deus, de novo esse som”, mas cara, vocês não tem noção como é chegar até aqui. Ter uma música que todo mundo canta, que leva tanta alegria para tanta gente.

Você lançou recentemente primeiro single do novo álbum, “O Amor é o Segredo”, em que você trabalha com Rick Bonadio. Qual é a importância dele nessa nova etapa da sua carreira?
Vitor Kley – Ele é meu paizão! É um dos meus mentores, meus mestres. E, agora, nossos planetas tão mais do que alinhados, sabe, no novo single, no novo álbum que vai sair em breve. Os arranjos do Rick são fantásticos!

Falando de “O Amor é o Segredo”, ela era uma música que não era para te sido lançada e acabou sendo. Eu senti que eu precisava mandar essa mensagem pro mundo e resolvemos fazer um vídeo, postar e ver no que dava. E deu uma repercussão muito grande, sabe, de escutar os vizinhos ouvindo a música, o vídeo que postei no YouTube, da galera pedir, então, a gente vivendo esse momento com o Corona vírus, a galera tava sentindo, acho que falta dessa mensagens positivas. E, essa música, por mais que tenha sido escrita um ano atrás, ela é muito atual pro momento que a gente tá passando. E ela marca um momento muito lindo da minha carreira, que é o primeiro passo do álbum “A Bolha”. É uma etapa que eu vou lembrar para sempre, tá ligado!

A internet e as plataformas digitais são cada vez mais usadas no processo de criação e divulgação de novos artistas. As plataformas de streaming criaram um novo mercado de distribuição e publicidade. Você acha que o mercado musical independente ganha mais força com esse novo movimento? Como você vê o mercado musical atual? Qual é a importância do streaming na sua carreira?
Vitor Kley – Cara, eu acho que assim, eu ainda sou da época que se comprava disco, tenho, inclusive, uma vitrola em casa. Tenho o prazer de pegar o vinil, abrir o vinil, ver o encarte, escutar o lado A, o lado B. Mas eu acho que o lance dessa mudança do mercado a gente tem que acompanhar e entender. É o novo, é a atualização da parada, então a gente precisa caminhar junto. Claro que sempre pensando que a música tem tocar alma, independente do caminho dela! O streaming é muito importante na minha vida, essa Era digital é muito importante para mim desde “Sol”, passando por “Pupila” e “Adrenalizou”, entre tantas outras. São músicas que voaram para longe graças a essa Era digital, não saberia te dizer, como seria viver sem isso até porque meu trabalho começou a andar nesse novo movimento. Foi um disparo gigante pro mundo, sabe!

Foto: Rodolfo Magalhães

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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