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Felipe Brandão, editor da Planeta, lança livro com endosso da Monja Coen

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 Felipe BrandãoEm “Conversas que não tive com a minha mãe”, Felipe Brandão entrega crônicas poéticas sobre a esperança que nasce nos momentos mais difíceis da vida. À primeira vista,  “Conversas que não tive com a minha mãe” pode parecer um livro melancólico, que gira em torno do luto. Mas Felipe Brandão vai além ao guiar o leitor em um passeio por lembranças e experiências sobre saudade, amor e outros afetos. Ele, que perdeu a mãe aos 4 anos de idade, reúne crônicas poéticas para entregar afago em forma de palavras, (quase) na mesma intensidade de um abraço apertado de mãe.

Página a página é possível se emocionar, rir e se afeiçoar a dona Áurea, mãe do escritor e narrador, que compartilha essas memórias – não necessariamente reais – da infância e vida adulta na presença e ausência dela. Revela confidências e conversas que poderiam muito bem ter acontecido numa manhã de domingo, com cheiro de café feito na hora e bolo de fubá quentinho.

Não só dedicado a quem se reconhece nessa dor da perda, o livro também chama a atenção para os tempos atuais, em que as relações estão cada vez mais mecanizadas. “Você já falou com quem ama hoje?”, sugere o autor ao relembrar que a vida passa tão depressa, mas sempre é hora de se conectar com quem é importante.

 Por meio de uma narrativa leve, o autor discorre sobre medos, sonhos, perdão e aprendizados que constroem a essência humana. Cria conexões com os leitores ao falar abertamente sobre a difícil relação com o pai – restaurada há alguns anos –, o amadurecimento emocional, além do desafio da autoaceitação e amor-próprio em um mundo opressor.

Gerente editorial da Planeta de Livros e acostumado a viabilizar títulos para os escritores no Brasil, agora Felipe Brandão estreia na literatura pela Editora Oficina Raquel. Todo colorido, com ilustrações de Elivelton Reichert, capa de Filipa Pinto e breve endosso da Monja Coen, Conversas que não tive com minha mãe é um livro-presente para ser lido na sequência ou de forma aleatória.

Ao final, Felipe sugere ao leitor registrar as próprias ausências, seguido de um singelo pedido: “guarde esse pequeno livro em algum lugar esquecido”, para que anos à frente possa retornar a ele e ver aquela saudade com outros olhos.

Rota Cult
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Redação do site E-mail: contato@rotacult.com.br

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