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Maitê Proença despe a alma numa espécie de documentário sobre si mesmo

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Um monólogo é feito de reflexões? Ou seria as reflexões que , de fato, são um monólogo? E se ele for filmado, pode ser considerado monólogo?  “O Pior de Mim”, da atriz e escritora Maitê Proença, é um monólogo que faz uso do olhar silencioso por dentro de si mesmo com humor.

Maitê Proença
Foto: Guga Melgar

É pelo reflexo da luz e pela luz em si que Maitê Proença despe a alma numa espécie de documentário sobre si mesmo.  O preto no branco traz questões existenciais, dores do passado e sentimentos universais a partir de sua própria trajetória, desde a infância até os dias atuais. Além disso, Maitê fala sobre si em tempos de redes sociais, onde o mundo se encontra cada vez mais solitário, porém ninguém admite.

Em cena, Maitê revisita histórias de sua vida como sua conturbada história familiar que repercutiu na vida profissional, além dos eventuais bloqueios desenvolvidos e tudo que precisou fazer para se libertar. Além disso, ela fala ainda da mulher de 60 anos no Brasil, de machismo, misoginia, dos preconceitos enfrentados.

A obra foi elaborada em meio aos desafios da pandemia, trazendo inovação às experiências de teatros filmados. “Combinei com o Rodrigo que iríamos criar uma linguagem. Ele colocou duas câmeras no palco, como se fossem pessoas com quem eu estivesse falando, tornando a conversa mais íntima”, conta ela.

Confira o serviço da peça aqui!

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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