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Queer traz Daniel Craig em trama sexual de William S. Burroughs

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Queer, novo filme de Luca Guadagnino, traz uma estética visualmente exuberante, em uma trama sexualmente explosiva e dolorida. Aliás, se você conhece bem o trabalho de Guadagnino, podemos considerar que Queer seria uma versão mais velha de Call Me by Your Name (2017) com elementos de Suspiria (2018).

Baseado na obra homônima de William S. Burroughs, um dos principais autores do movimento literário Beat, publicada em 1985, se passa na Cidade do México na década de 1940, e conta a história de William Lee, alter-ego do escritor interpretado por Craig.

Seu protagonista, vivido por Daniel Craig em fantástica entrega e atuação, é consumido por desejo e vícios. O excelente desempenho do ator captura um desejo ensurdecedor de ser alimentando somente por seus vicios. Craig, certamente, faz um trabalho fenomenal em cena, que exige um trabalho de corpo fervoroso e caótico!

Em Queer, Guadagnino faz a escolha de uma estetica escura e psicodélica trazendo um tom ainda mais dramático à obra, carregada por dramas pessoais de todos os seus personagens. O longa é, surpreendentemente, uma extravagância cheia de sexo e drogas, muito bem ambientado.

O ambiente marginal criado por Luca Guadagnino, ora, sensual e surrealista, intriga e desperta, mas erra o alvo ao adentrar uma jornada de um droga numa mata sem fim, sufocando a experiência do espectador. Lançado durante o Festival de Veneza 2024, a produção atraiu a atenção devido ao conteúdo explicito das cenas de sexo.

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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