- Publicidade -

MUFASA: Barry Jenkins dirige uma odisséia leonina

Publicado em:

Qual é a necessidade de responder perguntas que ninguém nunca fez. Quando o pai de Simba, Mufasa, conheceu sua esposa Sarabi? Onde Rafiki, o mandril, conseguiu sua bengala? Como Zazu, o calau, se tornou o braço direito de Mufasa? A única grande questão que o filme responde é como Mufasa foi parar em terras tão distantes e ganhar um amigo, Taka, que se tornaria conhecido futuramente como Scar.

O que deveríamos perguntar é se a jornada de Mufasa e Taka faz sentido? A odisséia deles inclui muitas corridas por prados e subidas em árvores, enquanto a câmera gira tanto que você seria aconselhado a tomar um Dramin para não ficar tonto. Pelo menos há algumas paisagens lindas para admirar ao longo do caminho.

Como Mufasa e Taka estão em movimento, a gama de paisagens coloridas é mais variada e envolvente do que os planos de fundo marrons de O Rei Leão. Mas o mesmo não acontece com os animais CGI, que são menos naturalistas e menos característicos do que os seus homólogos de 2019.

No longa, Mufasa vive feliz com sua família até chegar a hora de um daqueles traumas de infância que Disney tanto gosta: uma enchente mata seu pai e o leva para uma região distante. É lá que ele conhece um príncipe mimado chamado Taka, que mais tarde se tornará Scar. Os dois crescem juntos como irmãos. Porém, uma matilha de leões brancos invade seu território. Agora, ambos precisam fugir, mas já está claro que um deles está se tornando nobre e corajoso, enquanto o outro está se tornando amargo e enganador.

Dirigido por Barry Jenkins, MUFASA faz uso de artistas talentosos numa prequel de um remake que nunca ganha impulso. Pode até valer a pena assistir a esse ganho artificial no streaming da Disney você for um superfã de O Rei Leão. Além disso, o filme é sobre leões conversando com outros leões enquanto são perseguidos por ainda mais leões (o que é visualmente monótono, além de parecer uma produção para ser exibida no Discovery Channel).

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

Mais Notícias

Nossas Redes

2,459FansGostar
216SeguidoresSeguir
125InscritosInscrever
4.310 Seguidores
Seguir
- Publicidade -