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MARIA CALLAS: Angelina Jolie dá vida a famosa cantora de Ópera

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Novo filme do diretor chileno Pablo Larraín, MARIA CALLAS explora a importante figura feminina interpretada fortemente por Angelina Jolie, (indicada recentemente ao Globo de Ouro na categoria de Melhor Atriz de Filme de Drama).

O filme retrata os últimos dias de Callas em Paris. O longa reimagina a lendária artista nos seus últimos dias, enquanto confronta sua vida e seus medos. O olhar poético e doloroso de Larraín faz desta obra um surto psicótico, no final dos anos 1970. O diretor brinca com metalinguagem para criar um filme mais retrospectivo. Aliás, o diretor lança mão do preto e branco como recurso estético para demarcar um tensão narrativa através de divagações, que faz malabarismo com realidade e fantasia.

Misturando personagens reais como Onassis E Marilyn Monroe, Pablo Larraín traça a vida da cantora de Ópera como um personagem cheio de questões a serem tratadas, praticamente uma tragédia graga. Narcisista? Egocêntrica? Talvez, não se sabe, mas, de fato, um quadro grave de depressão e ansiedade. Aliás, o figurino sombrio transparece a sua dor interna, é, certamente, a personificação do luto do que ela já foi, porém não consegue aceitar o seu fim.

A cantora nasceu em Nova York em 1923, mas foi aos 13 anos de idade, que Maria se mudou com a mãe e a irmã para a Grécia, onde começou a estudar música e canto. Mas foi só em 1942, que Maria Callas faria sua estreia profissional com apenas 17 anos. No ano seguinte, ela foi escalada para se apresentar na ‘Puccini’s Tosca’, sendo um dos papéis mais conhecidos de Callas por toda sua carreira. Anos depois voltou para seu país natal, com 21 anos de idade. A partir daí, seu sucesso só crescia, chamada de ‘La Callas’ o ‘A Divina’, ela apresentou nas mais importantes casas de óperas do mundo nos anos 50 e 60 e seus apelidos vinham por sua intensa potência vocal, habilidade técnica e paixão que entregava em cada performance.

Maria Callas foi uma das grandes artistas do século 20, cuja trajetória foi marcada por performances aclamadas e dramas pessoais. Considerada uma pessoa difícil para muitos companheiros de trabalho, entrava em conflito constantemente por conta de ideais artísticos.

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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