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“O lado bom da vida” – Um filme de relações incompreendidas

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Baseado no livro “Silver Linings Playbook” de Matthew Quick, que conta a história de dois personagens que encontram o amor de uma forma bem inusitada.

Com uma sintonia forte entre atores e personagens, “O lado bom da vida” é uma comédia romântica com um enredo comovente sobre um homem que acredita na felicidade, no amor e na esperança.

Em um personagem contido em sentimentos, mas ao mesmo tempo explosivo em suas atitudes, Bradley Cooper interpreta Pat, um homem que perdeu absolutamente tudo na vida: sua casa, o emprego e a esposa. Deprimido, ele vai parar em um sanatório, onde fica internado. Ao sair, Pat passa a morar com os pais e está decidido a reconstruir sua vida, o que inclui retomar o casamento. Entretanto, seu novo plano começa a mudar quando ele conhece Tiffany.

Tentando recompor o quebra-cabeças de sua vida, Pat agora precisa enfrentar uma nova realidade que não parece muito promissora: uma relação familiar incompreendida e cheia de altos e baixos.

Com seu pai aparentemente com TOC e se recusando a se comunicar com ele, sua mãe não entendendo seus gestos, sua esposa negando-se a enfrenta-lo, seu irmão comparando suas vidas e seus amigos o evitando.

Com tantas relações incompreendidas, o figurino de Pat representa um papel importantíssimo nessa história, além de demonstrar exatamente seu estado mental.

É justamente ai que entra o competente psiquiatra Dr. Patel e o verdadeiro papel de Tiffany em sua vida. Vemos a sua evolução na conexão no olhar entre os todos os personagens, a partir do momento que ele consegue se despir do famoso saco de lixo que usa para correr. A retirada desse “objeto” tão representativo demonstra como o personagem está disposto a enfrentar um novo desafio e crescer.

O filme não é aquela comediazinha pautada para os risos, pelo contrário, em vários momentos o telespectador ri involuntariamente sem ter de ser em uma situação forçada para o riso. Sim, o filme é clichê, mas o carisma dos protagonistas conquista o público.

Pat, então, descobrirá que nem todos os finais são felizes, mas que sempre vale a pena tentar mais uma vez.

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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