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120 batimentos por minuto: do cinema ativista à educação sexual

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Premiado no 70° Festival de Cannes pela Federação Internacional da Imprensa cinematográfica, 120 batimentos por minuto de Robin Campilo é um filme sobre amor à vida.

Com uma trama bem articulada e um roteiro muito bem construído, filme retrata triste realidade do preconceito e da ignorância na França dos anos 1990. Em busca de revolução pela informação, o grupo ativista Act Up intensifica seus esforços para que a sociedade reconheça a importância da prevenção e do tratamento da Aids. Robin Campilo entrega um filme institucional sobre a organização, compondo um amplo painel do cenário homossexual da época.

120 batimentos por minuto é um retrato real e triste sobre a ignorância em uma década desprovida de educação e senso de realidade. A fotografia fria e crua chega a ser poética diante da dor pela vida. A direção certeira de Campilo junto com a atuação de todo o elenco provê uma experiencia melancólica sobre um período negro na busca da aceitação sobre a doença.

A produção francesa é  tem tudo para ser obrigatória nas escolas de todo mundo por abordar a educação sexual.

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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