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E SE TODOS VIVÊSSEMOS JUNTOS?

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O cinema francês tem me surpreendido esse ano. “E se todos vivêssemos juntos?” é um filme sobre como envelhecer, que não cai no clichê.
 
O filme aborda as peculiaridades da idade, as manias, as cismas, fala de sexo, traição, dependência, temas que costumam ser tabus em uma sociedade onde a velhice não é cultuada da forma correta. É como se houvesse um estatuto da velhice.
 
Como Annie definiu logo no começo do filme, o grupo de amigos vai viver dentro do estilo hippie. É ai, que a trama começa a se desenvolver e se encaixar como peças de quebra cabeças.
 
O filme é um drama com boas tiradas de humor. A aceitação dos personagens e a dificuldade deles atuam de forma tão natural, que chega a ser magistral o trabalho de todos os atores.
 
Dificilmente vemos atores e atrizes mais velhos na vida real em filmes com personagens realmente interessantes, justamente por esse motivo, o longa expõe as dificuldades dos mais velhos de uma maneira simples e delicada, sem ofender ninguém.
 
Singelo e gostoso de assistir, com ótimos atores (que já fizeram muito pelo cinema e merecem todo o meu respeito), E se todos vivêssemos juntos? é um filme que entra para lista desse “novo” nicho do cinema, que o mundo acabou de descobrir: A velhice abordada com o respeito que merece.
 
A sensibilidade da última cena demonstra o quanto os laços fraternais são importantes na nossa vida. Foi lindo ver todos procurando Jeanne!
Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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