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OLHOS AZUIS

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O novo filme de José Joffily se passa no Departamento de Imigração de um aeroporto americano, onde Marshall, o chefe do Departamento comemora sua aposentadoria e seu último dia de trabalho.

Marshall resolve se divertir complicando a entrada no país de vários latino-americanos, – “mantive a idéia de que os atores são oriundos dos países dos personagens.” – Entre eles está Nonato, um brasileiro radicado nos EUA, dois poetas argentinos, uma bailarina cubana e um grupo de lutadores hondurenhos.
Anos depois, Marshall vem ao Brasil em busca de consciência. Em uma de suas bebedeiras conhece Bia, garota de programa que o ajuda nessa jornada em busca de redenção.
A trama se desenvolve através desses dois principais fragmentos: o departamento de imigração americana e o Nordeste brasileiro. O ritmo tenso conduz o final do filme, mas não satisfaz. O filme acaba com a sensação de não ter fim, por mais que possamos presumi-lo.
Olhos Azuis é um filme destemido! Há uma verdade que perpassa suas histórias e se apresenta sem nenhum vestígio de hesitação, forte e pungente!
Com atuações brilhantes, roteiro impecável e fotografia lindíssima, consagra-se com um trabalho primoroso!
“A idéia original do filme surgiu em 1998. Os filmes se ajustam à época, ao talão de cheques e as circunstâncias, no caso de “Olhos Azuis“, sempre mantive a vontade de realizá-lo, pois gostava muito da história e dos personagens. Na versão original do roteiro, em um dos primeiros tratamentos, o filme se passava em diversos países: mostraria flashbacks de todos os latinos detidos na migração em seus países de origem. Mas isso tornou a produção muito cara”.
O personagem principal seria interpretado pelo ator Robert Foster. Ele estava completamente inteirado com o projeto, mas não poderia filmar naquele momento, pois estava comprometido com uma filmagem em Cingapura. Foi aí então que surgiu o David Rasche, um ator mais ligado a seriados e comédias.
Co-produzido junto com a Argentina, foi o grande vencedor do II Festival Paulínia de Cinema com seis prêmios, incluindo o de Melhor Filme.
Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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