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Deus da Carnificina

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Baseado na peça teatral “Deus da Carnificina”, escrita por Yasmina Reza, o filme é intenso, acido, mas ao mesmo tempo, leve e agradável, instrumentos que só grandes diretores conseguem fazer.

Deus da Carnificina questiona e ironiza tantas normas nos relacionamentos, além de gerar discussões sobre o assunto.

Com diálogos inteligentes e quatro grandes atores são capazes de tornar o filme mais genial. Além de se tratar de um tema um tanto contemporâneo: a educação dos nossos filhos, o filme tem uma dinâmica diferente do que estamos acostumados.

Um pouco estranha essa descrição já que se trata de temas bem dramáticos, não é. É justamente nesse ponto que acho Polanski um mestre, como diretor, ele deixa os atores bem preparados e livres para improvisarem nesse filme (acredito, eu).

O diretor consegue ironizar os fatos, com um olhar diferente do comum, trabalha as várias nuances em seus personagens, levando todos eles aos seus limites.

Me desculpe os homens, mas Kate Winslet e Jodie Foster roubam a cena! Não é nenhum pouco fácil ser mulher, quanto mais transparecer tantos sentimentos em 79 minutos de filme. Não estou menosprezando o trabalho de Christoph Waltz e John C. Reily, de jeito nenhum! Todos fizeram um belíssimo trabalho em conjunto. A química e o timing dos atores são perfeitos!

Deus da Carnificina é o primeiro filme dirigido pelo cineasta após a prisão domiciliar, ocorrida em setembro de 2009, na Suíça.

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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