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FRIDA KAHLO: CONEXÕES ENTRE MULHERES SURREALISTAS NO MÉXICO NA CAIXA CULTURAL RIO DE JANEIRO

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A monumental exposição será inaugurada em 30 de janeiro e fica em cartaz até 27 de março
A CAIXA Cultural Rio de Janeiro apresenta, de 29 de janeiro a 27 de março, a exposição Frida Kahlo: Conexões entre mulheres surrealistas no México, que reúne 30 obras da artista mexicana. Além dos trabalhos de Frida Kahlo – 20 óleos sobre tela e 10 obras em papel, entre desenhos, colagens e litografias – há cerca de cem obras de outras 14 artistas, mulheres nascidas ou radicadas no México: María Izquierdo, Remedios Varo, Leonora Carrington, Rosa Rolanda, Lola Álvarez Bravo, Lucienne Bloch, Alice Rahon, Kati Horna, Bridget Tichenor, Jacqueline Lamba, Bona de Mandiargues, Cordélia Urueta, Olga Costa e Sylvia Fein.
A exposição foi idealizada e coordenada pelo Instituto Tomie Ohtake, de São Paulo, e tem o patrocínio da CAIXA, com apoio da Secretaria de Relaciones Exteriores de México (SER), Embaixada do México no Brasil, Instituto Nacional de Bellas Artes (INBA), Consejo Nacional para la Cultura y las Artes (Conaculta) e Conselho de Promoção Turística do México (CPTM).
A presidente da CAIXA, Miriam Belchior, afirma que essa exposição é um marco para a política de marketing cultural do banco. “Nos últimos quatro anos, o banco investiu mais de R$ 298 milhões em cultura, sendo que, apenas em 2015, o investimento foi de R$ 85 milhões. Trazer Frida Kahlo para nossas unidades está alinhado ao objetivo de entrar na rota de grandes exposições do país e poder proporcionar ao público brasileiro o contato com artistas renomados internacionalmente”, destaca.
Com curadoria da pesquisadora Teresa Arcq, a exposição apresenta um amplo panorama do pensamento plástico da artista, e revela a intricada rede e o potente imaginário que se formaram, tendo como eixo sua figura. A exposição, que abrange pinturas, esculturas e fotografias – além de documentos, registros fotográficos, catálogos e reportagens – ocupará três galerias da CAIXA Cultural Rio de Janeiro.
A curadora destaca que os autorretratos e os retratos simbólicos marcam uma provocativa ruptura, que separa o âmbito do público do estritamente privado. “Em alguns de seus autorretratos, Frida Kahlo, Maria Izquierdo e Rosa Rolanda elegeram cuidadosamente a identificação com o passado pré-hispânico e as culturas indígenas do México, utilizando ornamentos e acessórios que remetem a mulheres poderosas, como deusas ou tehuanas, apropriando-se das identidades destas matriarcas amazonas”, afirma Arcq. Ainda, a confluência dos grupos de exiladas europeias favoreceu a atmosfera criativa intelectual e uma completa rede de relações e influências com Kahlo e as demais artistas mexicanas. “A multiplicidade cultural, mitos, rituais e uma diversidade de sistemas e crenças espirituais influenciaram na transformação de suas criações. A estratégia surrealista da máscara e da fantasia, que no México forma parte dos rituais cotidianos, em torno da vida, a morte no âmbito do sagrado, funcionava também como um recurso para abordar o tema da identidade e de gênero”, complementa a curadora.
Frida Kahlo:
Durante toda sua vida, Frida Kahlo (nascida em 6 de julho de 1907, em Coyoacán, no México, onde morreu em 13 de julho de 1954) pintou apenas 143 telas. Dentre as 20 pinturas expostas, seis são autorretratos. Há ainda mais duas de suas telas que trazem a sua presença, como em El abrazo de amor del Universo, la tierra(México). Diego, yo y el senõr Xóloti (1933), e Diego em mi Pensamiento (1943), além de uma litografia, Frida y el aborto (1932). Imagens de Frida estão presentes ainda nas fotografias de Nickolas Muray, Bernard Silberstein, Hector Garcia, Martim Munkácsi, e na litografia Nu (Frida Kahlo) (1930), de Diego Rivera.
Exibição de filmes
Na semana anterior à abertura da exposição, de 19 a 22 de janeiro (terça a sexta-feira), a CAIXA Cultural Rio de Janeiro realiza a mostra Conhecendo Frida Kahlo, com a exibição diária de dois filmes sobre o universo da artista mexicana. Às 17h, será exibido Frida, natureza viva, de Paul Leduc, que parte da agonia da pintora em seu leito de morte, revelando os últimos momentos de uma existência marcada pela dor e criando um mosaico emotivo que procura dar forma às muitas facetas de uma mulher: a que amou Diego Rivera, a artista politicamente engajada, a lutadora social contra o imperialismo e a que sofria na vida e expressava suas dores com o pincel. Em seguida, às 19h30, a mostra exibe Frida Kahlo: a fita que embrulha uma bomba, de Jesús Muñoz Delgado, que apresenta, baseada em entrevistas, toda a biografia da mexicana, desde a infância e adolescência durante a ditadura de Porfírio Díaz, passando pelo acidente que mudou sua vida, sua integração ao Partido Comunista, o conturbado casamento com Diego Rivera e a consagração artística. A entrada é gratuita, e as senhas serão distribuídas uma hora antes de cada sessão.
Programação:
Mostra Conhecendo Frida Kahlo
19 a 22 de janeiro de 2016 (terça-feira a sexta-feira)
17h – Frida, Natureza Viva, de Paul Leduc (1984, México, 108 minutos)
19h30  Frida Kahlo: A fita que embrulha uma bomba, de Jesús Muñoz Delgado (1992, México, 50 minutos)
 
Serviço:
Exposição Frida Kahlo – Conexões entre mulheres surrealistas no México
Entrada franca (as senhas já podem ser retiradas no site frida.ingresse.com; e estarão disponíveis, também, na recepção da CAIXA Cultural a partir de 30 de janeiro)
Local: CAIXA Cultural Rio de Janeiro – Galerias 1, 2 e 3
Endereço: Av. Almirante Barroso, 25 – Centro (Metrô: Estação Carioca)
Telefone: (21) 3980-3815
Visitação: 30 de janeiro a 27 de março de 2016
Horário: de terça-feira a domingo, das 10h às 21h
Classificação indicativa: Livre
Acesso para pessoas com deficiência
Patrocínio: Caixa Econômica Federal e Governo Federal
Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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