CONTRATO VITALÍCIO

Dois amigos, o diretor Miguel (Gregório Duvivier) e o ator Rodrigo (Fabio Porchat), recebem o grande prêmio do júri num badalado festival internacional de cinema. Depois de beberem demais, Rodrigo assina um contrato para participar do próximo filme do cineasta. Miguel desaparece e ressurge dez anos depois com uma proposta de fazer um longa delirante. Rodrigo já é famoso e desconfia da sanidade do diretor. Para piorar, percebe que para honrar o contrato será obrigado a fazer um filme que pode destruir não apenas sua carreira, mas sua vida.

Primeiro filme do grupo de humor Porta dos Fundos chega aos cinemas utilizando de críticas sociais no roteiro e muito piada.

Cheio de referências nacionais, desde personalidades variadas e programas de televisão, o roteiro ainda faz uso da metalinguagem, um dos pontos altos do filme, além das atuações de Julia Rabello como uma preparadora de elenco (impossível não lembrar da esquete do grupo com o nome “Preparadora de elenco” de 2012) e Rafael Portugal, em um papel divertidíssimo que exige muito trabalho de corpo.

As caras e bocas ficam a cargo dos protagonistas Fabio Porchat e Gregório Duvivier, Luis Lobianco, (em divertida atuação), Marco Veras (que interpreta um jornalista cheio de trejeitos e com um certo esterótipo), mas que diverte o público com as suas tiradas e Thati Lopes como uma blogueira de moda muito famosa.

Durante toda a projeção, o espectador se diverte com as situações surreais e com participações (mais que) especiais.

O filme que utiliza do mesmo humor das esquetes e as vezes do politicamente incorreto tem um bom timing para piadas, assim como a sintonia entre todos, em cena.

A proposta é boa, com o intuito de divertir apenas. Garantia de boas risadas!

Não esqueça a pipoca!