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Espetáculo “Pareidolia – depois do fim” em curtíssima temporada no Teatro Cacilda Becker

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Espetáculo de multilinguagens do Grupo Gestopatas, “Paredolia – depois do fim” leva à cena máscaras teatrais construídas a partir de objetos de uso cotidiano. Mesclando técnicas da dança, da mímica e do teatro gestual, o trabalho aborda um contexto pós apocalíptico do mundo, em que restaram apenas seres “mutantes” e restos de objetos que insistem em se recriar para que a vida se perpetue, ainda que em contextos áridos e muito pouco propícios.

Ao longo do espetáculo o público assiste a um repertório de seres construídos a partir de restos de objetos que se relacionam entre eles e com a plateia, gerando situações absurdas, por vezes cômicas, e sobretudo inusitadas.

Os 3 intérpretes também exploram a união de corpos com o intuito de sugerir formatos de rostos gigantes, fazendo jus ao título do trabalho (“Pareidolia” é um fenômeno psicológico conhecido por fazer as pessoas reconhecerem imagens de rostos humanos ou animais em objetos, sombras, formações de luzes e em qualquer outro estímulo visual aleatório).

“Pareidolia – depois do fim” aborda de forma não óbvia a questão da sustentabilidade – tão importante para contemporaneidade – reutilizando o lixo para construir máscaras e formas animadas. O trabalho também problematiza a questão da escassez dos recursos naturais, ponto que assola de maneira geral as mais diversas culturas e sociedades atuais.

Abdicando da palavra para dar vez à comunicação gestual, o espetáculo pode ser compreendido e apreciado por todo tipo de público, independentemente de sua língua/origem natal. O cenário conta com piso constituído por uma trama de plástico bolha, que assume formas diversas ao longo do trabalho e do qual surgem inesperadamente objetos com vida (máscaras cênicas) e dentro do qual também se ocultam lixos de todos os tipos – em Pareidolia o conceito de lixo está para além dos objetos; é pensado dentro da relação de afeto estabelecida por entre os intérpretes e suas relações com o gesto. Assinada por Pedro Struchiner, a luz constrói atmosferas sempre em interação com a matéria do plástico bolha: hora assume a frieza de uma humanidade extinta, hora revela a insistência dos corpos em gerar calor.

Serviço:
Teatro Pareidolia – depois do fim
Data: 29 e 30 de Junho
Local: Teatro Cacilda Becker – Rua do Catete, 338 – Largo do Machado
Horário: 20hs
Valor do Ingresso: R$20,00 a Inteira/R$10,00 a Meia (50% de desconto sobre a inteira para Passaporte Carioca)
Tempo de Duração: 50 Minutos
Classificação Etária: 14 anos
Capacidade: 180 lugares

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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