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JULIETA

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julieta

Inspirado em três contos da escritora canadense Alice Munro, ganhadora do Prêmio Nobel de Literatura em 2013, “Julieta” se passa ao longo de 30 anos na vida de Julieta, desde o nostálgico ano de 1985, quando tudo parecia melhor, até 2015, quando sua situação parece ser irreparável e ela se encontra à beira da loucura.

Protagonizado pelas atrizes Adriana Ugarte e Emma Suárez, (que interpretam a personagem Julieta em duas fases da vida). A produção retrata a história de uma mãe que vive uma incerteza depois de ter sido abandonada, sem explicações, pela filha.

Uma história onde os fortes laços de amor entre uma mãe e sua filha tornam-se distantes e destruídos. A atuação de Julieta não é altamente trágica, mas retrata uma dor sutil, guardada, impossível de se conter, é praticamente uma bomba relógio que logo se implodirá.

Como nos filmes do diretor, “Julieta” aborda a relação entre mulheres, sociologicamente, aqui, no caso entre mãe e filha com direito a um belo conflito familiar.

“Julieta” em comparação as outras obras do diretor, deixa a desejar. Não, o filme não é ruim, porém falta a visceralidade de Almodóvar na história e nas atuações. O diretor, como sempre deixa sua marca, tanto na direção e na cartela de cores usada no filme.

Drama com um quê de suspense, “Julieta” segue os elementos do cineasta Pedro Almodóvar, após a fraca comédia “Os Amantes Passageiros”.

 

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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