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MENINO 23 – INFÂNCIA PERDIDAS NO BRASIL

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O silêncio é perturbador e revelador dos traumas mais obscuros que o ser humano pode viver. “Menino 23 – INFÂNCIAS PERDIDAS NO BRASIL”  te leva a uma viagem atmosférica por histórias que o tempo jamais irá apagar.

Foi pela indicação de uma aluna, que mencionou em aula ter encontrado tijolos marcados com a suástica nazista na fazenda da família Rocha Miranda, no interior de São Paulo, que o historiador Sidney Aguilar Filho teve o primeiro contato com aquele que viria a ser seu objeto de estudo.

“Menino 23 – INFÂNCIAS PERDIDAS NO BRASIL”  aborda a pesquisa do historiador Sidney Aguilar Filho, que descobriu que em 1933,  50 menores foram tranferidos do orfanato Romão Duarte no Rio de Janeiro para uma fazenda no interior de São Paulo onde viviam em alto grau de isolamento,  em trabalho escravo e eram identificados por números.

No filme, Aloísio Silva (o “menino 23”) e Argemiro Santos, assim como a família de José Alves de Almeida (o “Dois”), revelam suas histórias pela primeira vez.

O documentário aborda desde a superioridade racial vivida na época à ideologia do Fascismo passando também  pela juventude integralista, revisitando a história do Brasil na época do Nazismo, quando o racismo se espalhava em todos os segmentos da sociedade.

A direção competente de Belisário Franca junto com  a belíssima montagem de Yan Motta e o roteiro de Bianca Lenti e Belisário Franca fazem de “Menino 23 – INFÂNCIAS PERDIDAS NO BRASIL” um filme obrigatório de se ver!

A abordagem de meninos à margem da sociedade dentro do contexto histórico expõe as dificuldades de um momento fatídico da História Mundial no nosso país.

Foi em 1942, que a situação mudou, quando Brasil se aliou aos Estados Unidos para combater a guerra, assim, os meninos foram libertados.

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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