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Drama de guerra com 6 indicações ao Oscar, Até o Último Homem chega aos cinemas

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até o ultimo homem2Baseado na história real de Desmond Doss, o filme conta a história deste jovem adventista que, convencido a se alistar durante a Segunda Guerra Mundial, travou uma batalha pessoal com o Exército dos EUA porque queria servir como médico e se recusava a pegar em armas, porém, durante a Batalha de Okinawa ele trabalha na ala médica e salva mais de 75 homens, sendo condecorado. O que faz de Doss o primeiro Opositor Consciente da história norte-americana a receber a Medalha de Honra do Congresso.

Com as seis indicações ao Oscar deste ano, Até o Último Homem é um filme que mistura biografia e um drama de guerra no gênero. Boa parte da projeção mostra o treinamento dos soldados antes do clímax na Batalha de Okinawa.

Dirigido por Mel Gibson, o longa repete a mesma fórmula de A Paixão de Cristo, desde o isolamento do indivíduo moralmente correto, aoo sacrifício pessoal à redenção. A diferença é que Gibson consegue encontrar o equilíbrio, em um enredo documental ao mesmo tempo em que recorre as licenças poéticas, em uma narrativa edificante sem minimizar o impacto da violência.

Narrativamente, Até o Último Homem lembra inicialmente Invencível, dirigido por Angelina Jolie, uma narrativa simples e objetiva, com direito a um melodrama que levanta a bandeira americana, assim o filme emociona o espectador pela realidade da história. Com um quê de Nicolas Sparks no romance entre Doss e sua futura esposa, afinal um pouco de açúcar não faz mal ao enredo (nem a saúde mental do espectador).

Cabe a Andrew Garfield, o papel de destaque da obra, indicado ao Oscar belo belíssima entrega física e emocional ao papel. A Fotografia e a Edição de som também merecem destaque, assim como a caracterização e o realismo nas cenas de guerra.

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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