“A invenção de Hugo Cabret” é uma declaração de amor pelo cinema

O filme é uma grande homenagem à sétima arte tão boa quanto “O artista”. É com maestria e delicadeza que o diretor Martin Scorsese homenageia o trabalho do mágico e cineasta Georges Méliès.

Foi em 1895 que Méliès conheceu e se apaixonou pela Sétima Arte, quando os irmãos Lumière mostraram pela primeira vez seu filme de 50 segundos, A chegada do trem na estação. Méliès então começou a dirigir, escrever e atuar em seus projetos. Antes disso, construiu sua própria câmera já que os irmãos Lumière se recusaram a vender uma a ele. Durante sua carreira, descobriu por acidente, o uso de stop-motion para reproduzir efeitos visuais. O cineasta fez mais de 500 filmes, “Viagem à lua” é o mais conhecido deles.

Não vejo outro ator interpretando Méliès tão brilhantemente como Ben Kingley fez. A dupla infanto-juvenil: Asa Butterfield e Chloe Grace Moretz em busca de aventura tem carisma e talento.

Sem dúvida, o propósito do longa, é muita mais que entretenimento. Além de homenagear a fábrica de sonhos que o cinema é, ele faz você rir, chorar e pensar no seu propósito de vida, sem sombra de dúvida.

O filme foi indicado foi indicado à 11 prêmios no Oscar desse ano, nas categorias: Melhor filme, Diretor, Trilha sonora Original, Direção de Arte, Fotografia, Figurino, Edição, Edição de Som, Mixagem de Som, Efeitos Visuais e roteiro adaptado.

O filme é baseado no livro homônimo de Brian Selznick, o filme também conta com Johnny Depp na produção.