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O embate entre Billie Jean King e Bobby Riggs em A Guerra dos Sexos

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Feminismo:  Movimento político, filosófico e social que defende a igualdade de direitos entre mulheres e homens; Doutrina que preconiza o aprimoramento e a ampliação do papel e dos direitos das mulheres na sociedade. Billie Jean King vivida por Emma Stone, em A Guerra dos Sexos é o simbolo desse movimento nas quadras de tênis, que se iniciou entre as décadas de 60 e 70, mais fortemente.

O panorama politico e social da época é colocado em cena pelos diretores Valerie Faris e Jonathan Dayton (Pequena Miss Sunshine e Ruby Sparks – A Namorada Perfeita), como um verdadeira embate dentro e fora das quadras.

Machista de carteirinha, Bobby Riggs (brilhante na pele de Steve Carell), que desbravava a falar como se fosse o dono do mundo, sobre o lugar da mulher é glorificado por seus amigos pelo seu discurso chauvinista.. Porém, a existência de Billie Jean King nas quadras de tênis, uma das maiores tenistas de todos os tempos, o incomodava muito, a ponto de, enfim, coloca-lo em seu devido lugar.

Enfim, vamos ao filme, Valerie Faris e Jonathan Dayton pontuam o filme em  exatos 3 atos. A luta e o embate de Billie Jean King contra a associação de tênis e aos homens que a geriam,o jogo psicológico que Bobby Riggs faz para coloca-la no embate final, e enfim, o duelo entre a razão e o preconceito na quadra de tênis.

O roteiro de Simon Beaufoy, traz diálogos inteligentes que ajudam na divisão dos pontuais três atos. Além de apresentar seus personagens muitos bem construídos, por sinal. A Fotografia, assim como a direção de arte e o figurino, compõem lindamente o filme.

A trama se desenrola no posicionamento politico-social de seus personagens, abertamente. Billie Jean King sempre lutou pelo direito das mulheres, tanto no esporte quanto fora dele. Já, o talentoso Bobby Riggs (Steve Carell),nunca fez questão de esconder o seu machismo, mesmo diante da realidade contraditória que vivia, (o jogador era bancado por sua mulher).

A Guerra dos Sexos dramatiza a mais famosa partida disputada por talentosos tenistas de sexos opostos. Considerado o maior embate da história do tênis profissional, a rivalidade entre Riggs e King, ambos precisaram enfrentar o frenesi da mídia e suas próprias frustrações para vencer o duelo do século.

A trilha sonora edificante ajuda a marcar o momento crucial da trama, o maior embate politico social da história do tênis profissional. A Guerra dos Sexos é muito mais que uma guerra entre sexos, é uma guerra sobre respeito e espaço que merecemos. Quer comidinha, vai cozinhar!

 

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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