A Grande Jogada, com Jessica Chastain, conta a história da princesa do pôquer

Baseado na historia real de Molly Bloom que originou o livro “Molly’s Game: High Stakes, Hollywood’s Elite, Hotshot Bankers, My Life in the World of Underground Poker“,que deu origem ao filme, A Grande Jogada conta a história da ex-patinadora que virou a princesa do pôquer. Molly ganhou as manchetes dos jornais ao ser presa pelo FBI por operar fora da legalidade uma das mais milionárias mesas de pôquer do mundo com uma seleta lista de convidados dispostos a desembolsar quantias que partiam dos seis dígitos.

O filme traz as suas memórias, narrada por ela em uma edição desenfreada sobre excessos, glamour e ganância. Com um ritmo exagerado, A Grande Jogada é conduzido por Jessica Chastain (simplesmente, fenomenal), em uma protagonista feminina brilhante que corre contra o tempo para salvar sua pele e seu dinheiro, que foi confiscado pelo governo.

Indicado ao Oscar na categoria Melhor Roteiro adaptado, ao Globo de Ouro e ao Critics Choice Awards de melhor atriz (Jessica Chastain) e melhor roteiro (Aaron Sorkin que assume sua primeira direção), o filme segue o estilo do roteirista, com um roteiro hábil e inteligente. Sorkin implanta confiança e autoridade à personagem em seus diálogos, mas é Jessica Chastain que conduz brilhantemente a obra de uma mulher construída ferozmente pela ambição. É uma personagem que cai como uma luva para Chastain, pela força que imprime em seus trabalhos como em A Hora mais Escura e Interestelar.

Como diretor, Sorkin assume a narrativa, mantendo os elementos da história de Molly através de flashbacks. Desde a infância com um pai dominador (interpretado por Kevin Coster) aos dias atuais, executando os jogos de poker mais exclusivos de L.A. e Nova York. Cabe a Idris Elba, o papel do advogado Charlie Jaffey, que a representa no processo judicial, contra o FBI.