O Processo: A caótica saga política de Dilma Rousseff

Em cerca de 450 horas de material filmado e meses de trabalho, Maria Augusta Ramos  acompanhou todo o processo que culminou no impeachment da presidente Dilma Rousseff. Com acesso único a ela e sua defesa, filmou horas e horas de reuniões e discussões a portas fechadas com a presença do advogado José Eduardo Cardozo, sua equipe, e os senadores e assessores da Liderança do PT e da minoria no Senado. Circulando por corredores do Congresso Nacional, testemunhou bastidores nunca mostrados em noticiários de cadeia nacional.

Em O Processo, uma produção totalmente parcial com zero por cento de fundamento  jornalístico, o impeachment da presidente Dilma é tratado como uma construção gradual de um discurso, a serviço de quem acredita numa injustiça cometida.

O documentário que não tem distanciamento entre câmera e objeto de estudo, neste caso, Dilma Rousseff,  trata com demagogia o tema. A montagem, assim como o discurso manipulador, apresenta o vilão em forma de loucura, através da professora Janaina Pachoal, colocada como um Bobo da Corte.

O agravamento do quadro politico, econômico social é deixado de lado. O Processo leva as telas uma farsa jurídica posteriormente nomeada como golpe através de um recorte partidário que evoca a primeira mulher a assumir a presidência da republica com louvor, em se tratando de Vitimismo.

A caótica saga política de Dilma é revisada no documentário de Maria Augusta Ramos, que mostra um jogo de cartas marcadas e esquece as reais necessidades do povo brasileiro.