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Rampage – Destruição Total traz Dwayne Johnson e muitos monstros no estilo Sci-Fi

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Que mal podem fazer um gorila, um crocodilo e um lobo a solta em uma cidade dos Estados Unidos? E se cada um tiver 90 metros de altura, extrema força, e agilidade? Baseado no jogo de 1986 lançado para Playstation e Nintendo 64, de mesmo nome, Rampage – Destruição Total traz Dwayne “The Rock” Johnson como um primatologista que vê seu amigo gorila se transformar em tamanho e em personalidade. Agora, ele fará de tudo para trazer de volta o amigo de longa data. O filme que conta com a direção de Brad Peyton (mesmo diretor de Terremoto em San Andreas) o longa é um clássico filme de monstro, divertido e totalmente inacreditável em suas cenas de ação.

Davis Oyoke (Dwayne Johnson) é um homem recluso, especialista em primatas que compartilha um vínculo inabalável com George, um gorila albino muito inteligente que está sob seus cuidados desde o nascimento. Quando um experimento genético financiado pelos irmãos Claire (Malin Akerman) e Brett Wyden (Jake Lacy) feito no espaço dá errado, as cápsulas contendo os genes tóxicos caem sobre a Terra, atingindo um grupo de predadores que inclui o primata. Os animais transformam-se em monstros que destroem tudo em seu caminho. Agora Oyoke tenta conseguir um antídoto ao lado da geneticista Dra. Kate Caldwell (Naomie Harris) e do Agente Russel (Jeffrey Dean Morgan), para impedir que seu amigo provoque uma catástrofe global.

O longa começa como uma mistura de Planeta dos Macacos com King Kong, mas perde essa esência assim que surgem os outros dois monstros: o lobo e do crocodilo que estão prontos para aterrorizar cidades norte-americanas, este é o forte do longa. Os monstros são responsáveis pelas melhores cenas de ação, melhores até que as do protagonista, e foram construídos com um cruzamento das melhores habilidades de espécies diferentes de animais, o que os torna interessantes, inovadores e fortes em um nível fora do comum.

O que não foi tão bem desenvolvido quanto os monstros, são os personagens. Começando pelos vilões, os irmãos Wyden, são cômicos demais e pouco malignos. Sua presença nada mais do que tosca deveria ter sido assumida por completo (tornando-os personagens admitidamente humorísticos) ou terem ido pelo caminho completamente oposto e serem realmente ruins para com todos que conhecem.

Já o Agente Russel utiliza “frases de caubói” a cada duas falas, o que se torna extremamente irritante e repetitivo em sua fórmula. A Dra. Caldwell somente está presente pelas diversas explicações pragmáticas que precisa dar ao roteiro “sci-fi” do longa. E, por último, o protagonista Davis Oyoke se torna mais invencível do que os monstros já muito invencíveis do filme, o que, é uma característica de todos os personagens interpretados por The Rock. No videogame de mais de trinta anos atrás, os únicos personagens era os monstros, o que talvez explique a falta de interesse em construir algo melhor para os humanos da história.

No que diz respeito as atuações, é incrível como o elenco parece se encaixar perfeitamente. Jeffrey Dean Morgan é o perfeito policial cujas raízes e o sotaque caubói o tornam suficientemente destacável. Malin Akerman é a irmã cerebral da dupla, enquanto Brett Wyden é o irmão bobo que acompanha o que a mais velha faz, mas não saberia defender porque está inserido em uma empresa daquelas. Naomie Harris interpreta um papel razoável, e é claro, Dwayne Johnson é o herói perfeito para um filme em que somente um ser sobre-humano poderia tentar enfrentar três feras tais quais as apresentadas.

O diretor Brad Peyton consegue construir uma divertida obra, com efeitos que não são extraordinários, o uso de um estilo de filmagem em certas cenas que dá a impressão de haver uma GoPro amarrada ao crocodilo, além de estar no próprio The Rock em suas acrobacias provavelmente feitas sem nenhum stuntman. Em “Rampage – Destruição Total”, o entretenimento é garantido, e The Rock demonstra toda a sua vitalidade em um roteiro de conceito maluco que tenta ir para o lado do sci-fi, mas embarca em uma comédia com cenas de ação que são um espetáculo improvável.

Luana Feliciano
Luana Feliciano
Estudante de Jornalismo, ama escrever e meus filmes favoritos sempre me fazem chorar. Minhas séries preferidas são todas de comédia, e meus livros são meus filhos.

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