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Montagem existencial sobre Sylvia Plath ganha um status quo latente e enigmático

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Conhecida internacionalmente por sua genialidade convulsiva, a poeta Sylvia Plath se desnudou por completo em sua escrita. Sua obra retrata uma mulher inquieta e angustiada com os inúmeros papéis que deveria exercer na sociedade, sufocada pelo amor extremado pelo renomado poeta inglês Ted Hughes.

“Ilhada em Mim – Sylvia Plath” é um espetáculo voraz, inquietante, sobre fragmentos sentimentais, onde Sylvia, a luz sobre sua própria obscuridade, ganha um status quo latente e enigmático.

Completamente autoral, a peça é cheia de enigmas enclausurados em seu texto, sobre as angustias existenciais da poetisa. É um processo de construção e desconstrução, por inteiro.

A sonoplastia ambienta a estrutura cênica com um tom hitchcockiano em meio a um cenário aquático (aliás, a dinâmica existente é excepcional). A montagem é angustiante ao ponto do espectador se sentir acuado, diante de tanta voracidade. É uma imersão sensorial poética e avassaladora.

O papel da água no espetáculo é de uma representatividade absurda. Desde a sua importância na historia da poetisa, à maneira como ela conduz a narrativa e os personagens. Seu barulho ensurdecedor convém com o conflito das convenções sociais da época. Assim como seu casamento com o poeta Ted Hughes, um amor obscuro e doentio.

Serviço: https://rotacult.com.br/2018/04/ilhada-em-mim-sylvia-plath-chega-ao-teatro-poeira/

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

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