- Publicidade -

Crimes em Happytime: Uma escatologia sexual sem precedentes

Publicado em:

Brian Henson, filho do criador de The Muppets, Jim Henson, resgata os clássicos puppets, em uma filme para adultos. A trama apresenta a  policial Connie (Melissa McCarthy) e o detetive Phil, um fantoche, parceiros de longa data, porém não mais, após um acidente de  trabalho. O reencontro acontece após uma série de assassinatos dos personagens de uma famosa série de TV infantil, exibida nos anos 80.

Ao contrário de Uma cilada parra Roger Rabitt, que apresentou um mundo em que cartoons eram reais mas (quase) todos eles eram inocentes, Crimes em Happytime traz personagens sujeitos à marginalização.

Com um roteiro pesado, cheio de referencias sexuais e violentas, Crimes em Happytime  é um filme profano, em sua essência, assim como em Festa da Salsinha. O longa usa a vulgaridade, o absurdo e a grosseria como pretexto para a comédia, esquecendo o humor real e as piadas reais. Longe de ser como Avenue Q, que usa de sua profanidade para mostrar ao público o que acontece quando uma geração criada por Elmo se vê presa em um mundo muito menos tolerante.

O filme se quer tem uma história interessante, além do fato das piadas serem fracas. No final do primeiro ato, você sentirá pena do punhado de humanos na tela – lidera Melissa McCarthy e atores talentosos, incluindo Maya Rudolph e Joel McHale, que não sabem ao certo o que está acontecendo.

O único ato válido aqui e que merece destaque é a manipulação dos bonecos, que tomam conta da tela de forma simples e natural.

 

Alê Shcolnik
Alê Shcolnikhttps://www.rotacult.com.br
Editora de conteúdo e fundadora do site, jornalista, publicitária, fotografa e crítica de cinema (membro da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro). Amante das Artes, aprendiz na arte de expor a vida como ela é. Cultura e tattoos nunca são demais!

Mais Notícias

Nossas Redes

2,459FansGostar
216SeguidoresSeguir
125InscritosInscrever
3.870 Seguidores
Seguir
- Publicidade -